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Urbanismo

Ciclovia Indianópolis: quase pronta

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Desde abril, estão em andamento as obras da ciclovia  que vai se estender pelas Avenidas Indianópolis e República do Líbano. Além de garantirem conexão com outras pistas exclusivas já existentes, como as ciclovias da Avenida Jabaquara, elas ainda facilitam o acesso a parques como o do Ibirapuera e o da Bicicleta.

Vale destacar que com a possibilidade de usar as bikes no metrô, a conexão com os parques fica facilitada mesmo para pessoas que moram em outras regiões da cidade.

Depois de semanas com tratores, escavadeiras e equipes trabalhando na região, já é possível ver o avanço da obra. Em vários trechos, o canteiro central já está concretado, como em outras ciclovias segregadas da cidade, em que a pista para os ciclistas fica bem separada das faixas de rolamento para carros da avenida.  Embora ainda nem esteja sinalizada, a nova pista exclusiva já vem sendo usada por ciclistas, em especial aqueles que usam a bike para fazer entregas.

Os integrantes do coletivo “Bike Zona Sul” mediram a largura da ciclovia e apontaram problemas. “A largura da ciclovia varia entre 0,9m e 1,2m, o que é menor que o considerado “Desejável” pelo Manual da CET/Prefeitura. Apesar de a obra ser importante e boa, novamente a Prefeitura está priorizando os carros ao manter as faixas de rolamento, e não ciclistas e pedestres”, relataram nas redes sociais, ressaltando que a Indianópolis já é uma via muito utilizada por ciclistas.

Eles cobram também que haja uma prioridade na construção de ciclovias em bairros mais periféricos da zona sul. “Até agora as obras na Carlos Caldeira, por exemplo, não foram iniciadas”.

O coletivo ressalta a importância de priorizar pedestres e ciclistas aos veículos automotivos individuais.  “A cidade precisa de menos espaço para carros e mais espaço para pessoas.”

Plano Cicloviário

As obras da Indianópolis e República do Líbano integram uma concorrência de 2020 que foi vencida pela empresa Habitem. Os contratos assinados com a empresa para a implantação das novas conexões somam R$ 17 milhões.

As obras da ciclovia República do Líbiano e Indianópolis, na divisa entre Planalto Paulista e Moema, e as obras da Sena Madureira, na Vila Marinaa, eram as primeiras a entrar no plano de execução. Segundo a Prefeitura, são duas ciclovias bastante aguardadas por quem pedala pela cidade e que compõem a relação das novas estruturas são as ciclovias da Nações Unidas, com cerca de 7 km, conectando as estruturas da Nossa Senhora do Sabará e Alberto de Zagottis à ciclovia da CPTM, na altura da estação Jurubatuba; e a ciclovia da Radial Leste, com 3 km de extensão, e que conecta a ciclovia Caminho Verde às estruturas cicloviárias do centro da cidade.

Ressaltou também que as vias que receberão as novas estruturas cicloviárias foram apresentadas e debatidas com a sociedade por meio da realização de oficinas e audiências públicas com a sociedade civil.

O Plano Cicloviário, lançado em dezembro de 2019,  já ampliou em 35% a extensão da malha cicloviária da cidade, com a entrega de 177 km de novas estruturas dedicadas à bicicleta.

Além das novas ciclovias e ciclofaixas, mais da metade da rede existente anteriormente foi requalificada. No total, 320 km de ciclovias e ciclofaixas foram reformadas.

Hoje, a cidade de São Paulo tem a maior malha cicloviária do país, com cerca de 700km de vias, mas o plano de metas da atual gestão ainda prevê outros 300km. Destes, 157 estão definidos para este ano. Entre eles, na Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, Av. Carlos Caldeira Filho, Nações Unidas I e Nações Unidas II

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1 Comentário

1 Comentário

  1. 17 de agosto de 2022 at 10:20

    Legal que agora ficou horrível para os pedestres atravessarem, pq os ciclistas não respeitam e vem com tudo pra cima de você se não desviar PRA RUA…ou você é atropelado por carro ou por ciclista

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