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Camelôs “sumiram” do entorno da estação Jabaquara do metrô

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Operação com a PM resultou na dispersão de ambulantes sem licença

Quem circula pelas proximidades das estações Jabaquara e Conceição do Metrô está estranhando. Camelôs que atuavam ali há anos não são mais vistos – especialmente aqueles que tinham pequenos tablados onde ofereciam produtos falsificados, como óculos e dvds, ou aqueles que vendiam alimentos em amplas barracas implantadas ao lado da saída dos passageiros. A implantação da Operação Delegada na região está completando um ano e, especialmente nos últimos três meses, a fiscalização se intensificou e os ambulantes desapareceram até mesmo de outros bolsões tradicionais do comércio ambulante, como a Avenida Santa Catarina.

Para se ter uma ideia, a estimativa é de que cerca de 300 ambulantes atuavam no Jabaquara, incluindo aí também a região da Santa Catarina e o entorno do Hospital Saboya. Mas, de acordo com a Subpreitura do Jabaquara, só 66 deles têm autorização para trabalhar – o chamado TPU (Termo de Permissão de Uso). Há ainda, de acordo com a Subprefeitura do Jabaquara, outros 79 camelôs que possuem documentos, mas que ocupam pontos irregulares em áreas de grande circulação de pessoas, para que deixem essas áreas. O objetivo é facilitar a acessibilidade e garantir a livre movimentação de pedestres.

Ao todo, 68 policiais se revezam em dois turnos no entorno das estações do metrô Conceição e Jabaquara, Terminal Rodoviário e Metropolitano do Jabaquara, Avenida Santa Catarina, ruas Alba e Djalma Pinheiro Franco. Durante uma operação especial realizada em fevereiro, 40 agentes da Prefeitura participaram da ação de retirada das barracas.

Na época, oito mil itens foram destruídos na Subprefeitura do Jabaquara, que já prometia dar continuidade à ação. “A destruição de material serve de alerta à população e desestimula o comércio ilegal”, afirmou o subprefeito do Jabaquara, Roberto Costa, durante a ação que aconteceu numa área da Polícia Militar, na Rua Nelson Fernandes. “A Operação Delegada tornou-se um importante instrumento de auxílio para reduzir o número de ambulantes irregulares nas ruas e permitir que os cidadãos retomem os espaços públicos com mais segurança”, completou.

Conforme determina a legislação, os materiais piratas apreendidos, devem ser inutilizados. Para outros produtos, a comprovação da origem, por meio de notas fiscais, deve ser feita dentro do prazo de 30 dias. Já os alimentos apreendidos dentro do prazo de validade são doados para instituições de caridade.

“A presença ostensiva dos policiais militares nos locais da Operação Delegada, além do combate ao comércio clandestino, melhora nos níveis de segurança para a população, pois os crimes são evitados, principalmente, roubos e furtos”, disse Costa.

Desde o início deste ano, a Prefeitura de São Paulo inutilizou outros 978 mil produtos falsificados e pirateados em toda a cidade.

 Operação Delegada completa um ano em cenário diferente: estima-se que havia mais de 300 ambulantes no Jabaquara, a maioria irregulares

 

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