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Meio ambiente

Cães e gatos não devem ser presentes de Natal

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Você sabia?

Quando se aproxima o Natal, muitas famílias acabam levando em consideração a hipótese de presentear entes queridos com um animalzinho de estimação. Mas, será mesmo esta uma boa ideia? Diversas campanhas já foram criadas para alertar a população de que animais não são brinquedos, sentem fome, frio, dor…
Um grande problema ambiental enfrentado pelo poder público é o abandono de cães e gatos. Além de ser uma crueldade com os bichinhos, ainda pode provocar o aparecimento de zoonoses, ou seja, de doenças transmitidas por eles.
Então, antes de tomar esta decisão, é necessário refletir muito. Mesmo pessoas que oferecem pássaros ou peixinhos como “lembrancinhas” a crianças precisam analisar se as famílias que vão receber estão preparadas e interessadas em cuidar deles…
A chegada de um animalzinho de estimação a um lar é sempre motivo de muita alegria, mas pode da mesma forma vir carregada de problemas. Filhotes de cães, por exemplo, choram por vários dias, requerem dedicação e carinho, podem roer vários objetos na casa, latem durante a noite, etc.
Sem falar nos investimentos financeiros constantes requeridos: vacinas anuais, veterinários, ração, medicamentos, banho, tosa… Um gato pode viver por 20 anos, cães chegam a 15 ou mais. Na velhice, os problemas de saúde e a necessidade de atenção se acentuam – a família está preparada para cuidar do amigo por toda vida?
Especialmente os cães ainda requerem carinho e passeios regulares, recolhimento das fezes, limpeza constante da área onde vivem. Haverá alguém na casa disposto a esta missão coditiana? É preciso estar atento também ao porte do animal: grandes cães precisam de espaço, consomem maior quantidade de ração.
Assim, o ideal é nunca optar por presentear outra família com animais. A decisão deve ser tomada na própria casa que irá receber o bichinho. Outra avaliação fundamental é conhecer a raça que terá em casa: cada uma delas tem um porte, um tipo de comportamento e é preciso estar ciente sobre todos eles antes de decidir.
O poder público e veterinários também têm orientado os interessados em receber animais para que prefiram a adoção à compra de cães e gatos de raça. Estimula-se, ainda, a castração. Por que?
Ao adotar um cãozinho ou gato, contribui-se para diminuir o abandono verificado em grandes cidades como São Paulo. Atualmente, a eutanásia é proibida, assim os animais ficam em abrigos da Prefeitura ou casas de protetores de animais. Mas, estes espaços estão lotados!
As famílias ainda têm a oportunidade de levar para casa animais castrados e vacinados, em geral adultos, ou seja, que não roem mais os chinelos e têm maturidade. O Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo costuma promover eventos, para que animais e famílias possam se conhecer, antes de a adoção ser concretizada.
Vale ainda destacar que um animal capaz de se reproduzir gera uma nova responsabilidade: quem ficar com os filhotes vai realmente cuidar deles? E dos netos?

 

Animal não é brinquedo Adoção é sinônimo de responsabilidade

 

 

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