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Brasil terá mais energia eólica em 2016

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O amplo território brasileiro, rico em recursos naturais, pode gerar energia de forma a evitar agressões ambientais. Hoje, boa parte da energia gerada no país já vem de fontes renováveis: 64% de hidrelétricas, mas o ideal é passar a aproveitar a força dos ventos e do sol.

Já para 2016, o Ministério de Minas e Energia pretende ampliar a produção de energia a partir de fontes renováveis e, por isso, promoveu um leilão para buscar empresas interessadas em explorar a geração de energia eólica, a partir dos ventos, e solar.

Neste primeiro leilão, apenas a energia eólica despertou interesse, o que já era esperado pelos especialistas, já que a captação através de placas fotovoltaicas, que transformam os raios solares em energia, ainda é muito cara. “Este é o momento da eólica, não há dúvidas, mas em um cenário de médio prazo a solar terá o seu espaço. O preço está caindo e o Brasil possui uma ótima insolação, então a tendência é a solar fotovoltaica ficar naturalmente mais competitiva”, afirmou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética – EPE, Mauricio Tolmasquim.

Ele ainda destacou que o domínio da eólica no Leilão de Energia mostra que a geração através dos ventos é atualmente mais competitiva que todas as outras fontes de eletricidade.

O leilão resultou na contratação de 39 projetos com capacidade total instalada de 867,6 MW de potência. A energia irá suprir a demanda projetada de 28 concessionárias de distribuição de eletricidade para 2016. As usinas serão instaladas na Bahia (4), Ceará (4), Pernambuco (4), Piauí (8) e Rio Grande do Sul (19), com investimentos da ordem de R$ 3,4 bilhões.

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