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Cultura

Bienal SP está aberta ao público – grátis!

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Entrada gratuita, diversidade, conexão com debates da atualidade. A 35ª Bienal de São Paulo começou dia 6 de setembro, reunindo 121 artistas sob curadoria múltipla, assinada por Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, justamente pra garantir esse olhar complexo e diverso.

“Coreografias do impossível” tem essa proposta que inclui um projeto espacial e expográfico, desenvolvido pelo escritório de arquitetura Vão.

A escolha dos participantes reforça a intenção de trazer para a Bienal as urgências do mundo atual e revela os diferentes formatos, movimentos e compreensões do título “Coreografias do impossível”. A lista completa ecoa as vozes das diásporas e de povos originários, ampliando o diálogo local e internacional.

Segundo os curadores: “Os participantes presentes nesta Bienal desafiam o impossível em suas mais variadas e incalculáveis formas. Vivem em contextos impossíveis, desenvolvem estratégias de contorno, atravessam limites e escapam das impossibilidades do mundo em que vivem. Lidam com a violência total, a impossibilidade da vida em liberdade plena, as desigualdades, e suas expressões artísticas são transformadas pelas próprias impossibilidades do nosso tempo. Esta Bienal abraça o impossível, as coreografias do impossível, como uma política de movimento e movimentos políticos entrelaçados nas expressões artísticas. É um convite a nos movermos por entre artistas que transcendem a ideia de um tempo progressivo, linear e ocidental. A impossibilidade é o fio condutor e o principal critério que guia a seleção desses participantes.”

Projeto arquitetônico

Com o projeto da 35ª Bienal de São Paulo, o escritório de arquitetura Vão propõe um olhar inovador sobre a coreografia do Pavilhão Ciccillo Matarazzo, explorando a relação entre o espaço expositivo e a experiência do visitante. O grupo teve como desafio enfrentar as próprias convenções conceituais e estruturais modernistas do prédio, para assim criar um outro fluxo de movimento na relação entre obras e pessoas.

O projeto arquitetônico desenvolvido pelo Vão promete oferecer uma experiência nova para os visitantes do tradicional Pavilhão Ciccillo Matarazzo na 35ª Bienal de São Paulo, convidando o público a explorar o espaço em uma nova visão do mesmo: o vão central do Pavilhão da Bienal será inteiramente fechado pela primeira vez na história.

Para os arquitetos, a proposta vai além de um novo olhar sobre o icônico Pavilhão: “Buscamos, desde o princípio, um desenho que se colocasse entre o desejo de não reencenar a coreografia espacial existente mas que, ao mesmo tempo, não impusesse uma coreografia outra, totalmente desvinculada das suas lógicas internas. Para isso deveríamos dançar com o existente e com o disponível. Ou seja, para além da atenção em reutilizar os materiais remanescentes das antigas exposições, tínhamos como objetivo criar espaços a partir dos elementos construtivos que constituem o Pavilhão.”

Fundação Bienal

Criada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos e vinculações político-partidárias ou religiosas, cujas ações têm como objetivo democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística.

A Fundação realiza a cada dois anos a Bienal de São Paulo, a maior exposição do hemisfério sul, e suas mostras itinerantes por diversas cidades do Brasil e do exterior. A instituição é também guardiã de dois patrimônios artísticos e culturais da América Latina: um arquivo histórico de arte moderna e contemporânea que é referência na América Latina (Arquivo Histórico Wanda Svevo), e o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, sede da Fundação, projetado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Patrimônio Histórico.

Serviço

35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível. Curadoria: Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel.

Até 10 dezembro 2023 – ter, qua, sex, dom: 10h – 19h (última entrada: 18h30); qui, sáb: 10h – 21h (última entrada: 20h30) no Pavilhão Ciccillo Matarazzo – Parque Ibirapuera · Portão 3 Entrada gratuita.

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