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Bares e restaurantes podem solicitar autorização para ocupar espaço nas ruas

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Depois de experiências no centro da cidade, a Prefeitura decidiu expandir a autorização para ocupação de espaços públicos por restaurantes, desde que seguindo uma série de normas e regras.

As vias ainda não foram escolhidas e dependerão da união de comerciantes de áreas conhecidas por concentrar estabelecimentos de gastronomia.

A intenção da Prefeitura era amplar os projetos de ocupação de área externa ainda no final do ano passado, mas com o aumento dos casos de Covid na cidade a ideia foi adiada.

Agora, com a cidade novamente na fase Amarela do Plano São Paulo, a ideia foi retomada.

Desde sábado, dia 13, a Prefeitura está recebendo propostas do setor. Inicialmente, a ideia é fazer com que sejam ocupadas ruas sem movimento de ônibus ou caminhões, sem ciclovias ou ciclofaixas, entre outras regras.

O espaço precisa ser seguro para trânsito e pedestres e assim será liberada a ocupação de área no leito carroçável, junto ao meio fio. Mas, os comerciantes vão precisar apresentar e ter aprovado um projeto que delimite a área – que até então era ocupada pelo estacionamento de veículos – demonstrando quantas mesas e cadeiras podem ficar ali, seguindo todas as normas de distanciamento e proteção contra a Covid 19.

Serão definidas quarenta ruas por toda a cidade onde esses projetos serão instalados, mas a Prefeitura evita dar prazos. Ao mesmo tempo, admite que a proposta pode ser ampliada para outros bairros e vias futuramente.

Em alguns casos, prevê a portaria, as calçadas também poderão ser ocupadas, mas deixando livre a área para passagem de pedestres – mínima de 1,20 metro de largura.

Bairros não foram informados. A Prefeitura anuncia apenas que a expectativa é de que o projeto atenda a todas as regiões da cidade, porém, caso não tenham interessados em áreas mais afastadas do centro, o Município escolherá vias na periferia para instalação do projeto.   

Ao final da apresentação das propostas, as primeiras 40 vias serão definidas pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL).

Umas das principais exigências é que essas vias tenham vagas demarcadas para estacionamento regular e velocidade máxima permitida para veículos de 50 km/hora.

Depois de aprovadas e anunciadas as vias, os comerciantes nelas instalados poderão apresentar seu interesse: a adesão ao Ruas SP é uma opção, e não uma obrigação e o custo para instalação do projeto será dos estabelecimentos.

As propostas de uso do espaço público devem ser apresentadas online e as informações estão disponíveis no site:  smul.prefeitura.sp.gov.br.   

Para que sejam aprovados, os projetos ainda não podem ser em áreas ou por estabelecimentos que incomodem a vizinhança ou tenham problemas com as subprefeituras.

Os estabelecimentos receberão um Termo de Permissão de Uso Excepcional (TPE). A análise levará em consideração o fomento ao distanciamento social, as adequações de segurança sanitária e o respeito ao passeio público.  O TPE tem caráter temporário, com prazo estabelecido inicialmente de 90 dias, podendo ser prorrogado.

Como funciona

A instalação de mesas e cadeiras nas vagas de estacionamento somente será permitida imediatamente em frente a cada estabelecimento. A faixa de rua a ser utilizada não poderá ocupar uma largura superior a 2,20 metros. É vedada a ocupação de faixas exclusivas de ônibus, ciclovias, ciclofaixas e vagas de estacionamento exclusivas para idosos e pessoas com deficiência. É necessário que haja proteção em todas as faces voltadas para o leito carroçável e com a devida sinalização visual e elementos refletivos. As condições de drenagem e segurança do local deverão ser preservadas. 

Nos locais onde não será permitido o uso da faixa de rua poderá ser utilizada a calçada, desde que garantida a faixa livre de, no mínimo, 1,20 metro para a circulação das pessoas. Será proibida a permanência de pessoas na faixa livre em qualquer situação sob pena de cassação do TPE.  As calçadas deverão ser demarcadas por dispositivos que identifiquem os locais das mesas e cadeiras, garantindo a segurança dos usuários e o distanciamento social. 

Os parklets instalados na cidade poderão ser utilizados pelos estabelecimentos para atendimento comercial desde que seguido os protocolos sanitários. 

A Prefeitura não cobrará taxa dos estabelecimentos pelo uso desses espaços.   

Caberá à Prefeitura cassar a qualquer tempo o TPE emitido em favor de um estabelecimento que não esteja de acordo com as regras estabelecidas.

A fiscalização do uso dos espaços públicos será de responsabilidade das Subprefeituras. No entanto, será também responsabilidade de cada proprietário de estabelecimento garantir o cumprimento de todas as exigências de segurança sanitária e social.

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3 Comentários

3 Comments

  1. Claudio Roberto

    6 de maio de 2023 at 12:07

    Eu gostaria de saber se os estabelecimentos pagam pelo horário de zona azul.
    Pois no Tatuapé e em vários bairros de São Paulo, existem esses decks instalados onde as vagas são de zona azul.
    Se eu estacionar meu carro nas vagas de zona azul, tenho de pagar mais de R$ 6,00 por hora.
    E os decks ficam ali, 24hs por dia.
    Quem paga a conta ? Ou já é cobrado algo no imposto do comércio ? Pq pelo artigo escrito, não se paga instalação, e manutenção é toda por conta do comércio.
    Gostaria de respostas por favor.
    Obrigado

  2. Vera

    25 de junho de 2023 at 20:12

    Boa ….

  3. Kelly

    22 de setembro de 2023 at 0:43

    Acho um absurdo esses decks de extensão para bares , só deixa a rua mais apertada para o trânsito de carros e ainda perigoso um carro bater nesse deck como já vi esse tipo de acidente , acho que isso só contribui para acidentes !

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