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Imóveis

Bairro da Saúde concentra negociações imobiliárias

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Que os bairros do distrito de Vila Mariana estão em total transformação, com novos lançamentos de edifícios por todos os lados, os moradores já perceberam. Enquanto alguns lamentam a destruição de sobradinhos que marcaram o visual local por muitos anos, causando sua descaracterização, outros avaliam que é o progresso, com moradias mais modernas e adequadas aos tempos atuais. Enquanto alguns apontam para uma possível sobrecarga no trânsito e nos sistemas de água, esgoto, canalização de gás e serviços diversos, outros apontam que o bairro é alvo das construtoras exatamente poque já conta com infraestrutura.

O fato é que que o mercado está aquecido, a construção de edifícios já avança para o distrito vizinho da Saúde e realmente muitos imóveis antigos têm sido demolidos para dar lugar aos prédios.

No entanto, pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP) mostrou que não é só o mercado de lançamentos que está movimentado. Também a venda de apartamentos e casas usados aumentou na capital, mesmo com a pandemia, diferente de outros setores da economia.

As vendas de imóveis usados na cidade de São Paulo fecharam 2021 com saldo positivo acumulado de 51,45%, o segundo melhor resultado desde os 114,89% registrados em 2017 pelas pesquisas feitas mensalmente com imobiliárias credenciadas pelo CreciSP.

Nesse segundo ano da pandemia, o volume de imóveis alugados na Capital acumulou saldo positivo, de 23,56%, melhor resultado desde 2017.

Os imóveis mais vendidos, com 55,77% do total, foram os de preços médios até R$ 800 mil, limite que na maioria das regiões do Interior pesquisadas pelo CreciSP oscila entre R$ 300 mil e R$ 500 mil. Por faixa de preço, a maioria das casas e apartamentos vendidos na Capital se enquadrou nas de até R$ 8 mil o metro quadrado (53,47% do total).

Bairros como Cambuci, Ipiranga, Jabaquara, Saúde, Vila Mascote, concentraram 33,66% das vendas, seguidos pelos das Zonas B e D, com 28,85% cada; Zonas E, com 5,76%%; e Zona A, com 2,88%.

Locação

As 250 imobiliárias que responderam à pesquisa CreciSP alugaram em Dezembro 10,27% menos imóveis que em Novembro e por preços em média 0,78% inferiores ao do mês anterior. O maior volume de imóveis alugados (58,26%) foi o dos que têm aluguel médio de até R$ 1.500,00, com predomínio dos apartamentos (55,9%) sobre as casas (44,1%).

As locações foram fechadas com descontos médios concedidos pelos proprietários sobre os valores originalmente pedidos que variaram de 6,71% para imóveis situados nos bairros da Zona E, como Cangaíba e Capão Redondo, a 11% para os da Zona D, como Cupecê e Freguesia do Ó.

O aluguel mais barato em Dezembro na Capital – R$ 545,00 mensais – foi o de casas de dois cômodos em bairros da Zona E. O mais caro – R$ 3.607,27 em média – foi o de apartamentos de 3 dormitórios em bairros da Zona A, como Cidade Jardim e Vila Nova Conceição.

A pesquisa CreciSP apurou que 35,1% das novas locações ficaram concentradas em bairros da Zona C, como Jabaquara e Santana; 22,12% em bairros da Zona D; 17,26% nos bairros das Zonas E  e B; 8,26% nos bairros da Zona A. A maioria dos imóveis alugados é do padrão construtivo médio (87%), seguido pelos de padrão standard (8%) e luxo (5%).

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