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Meio ambiente

Avisos de veneno na Praça Santa Rita permanecem no local sem ações públicas

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Na semana passada, o jornal SP Zona Sul mostrou que a Praça Santa Rita de Cássia, em Mirandópolis, foi palco de um crime ambiental. Veneno foi jogado aos pombos, que surgiram mortos em dezenas. Por mais que se saiba que essas aves têm potencial de transmitir doenças, elas são consideradas animais silvestres e não podem ser abatidas. E, mesmo que isso fosse permitido, deveria ser feito por profissionais habilitados do poder público, com técnicas corretas e longe do alcance de animais domésticos e pessoas, como é feito no caso da desratização, por exemplo. Esta semana, técnicos da Covisa (Coordenação de Vigilância em Saúde) estiveram no local para averiguar a denúncia encaminhada pelo jornal para a Secretaria Municipal de Saúde. Conversaram com moradores que relataram o choque e a surpresa em ver animais mortos espalhados pela praça. Ao redor da área verde, foram espalhadas faixas amarelas e cartazes que alertavam “Veneno”. O que foi feito desde então? A Subprefeitura local ou a Covisa limparam a área do veneno? Aquele isolamento caseiro era suficiente para garantir a segurança em saúde da vizinhança, em especial de animais de estimação que costumeiramente passeiam por ali? E o “zelador de praça”, como conseguiu trabalhar e o que fez para evitar o contato com o veneno?Apesar de termos encaminhado as perguntas à Subprefeitura de Vila Mariana e Secretaria Municipal de Saúde, não houve resposta. Na semana passada, a equipe de Saúde confirmou que as ações de envenenamento de pombos não partiu de equipes municipais, pois não é permitido matar animais silvestres.Vale lembrar que a única ação possível para reduzir ou até eliminar os pombos é deixar de oferecer milho ou migalhas a ele, como fazem muitas famílias.

As faixas indicando a presença de veneno, irregularmente usado para matar pombos, continuam lá. E os pombos também...

 

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