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Saúde

Atendimento pré-natal será feito por outras unidades

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A ampliação do número de leitos e vagas no Hospital Municipal (HM) Gilson de Cássia Marques de Carvalho – Santa Catarina vai significar a interrupção do atendimento em outras áreas antes também existentes ali, como a maternidade, incluindo casos de alto risco. Mas, a Prefeitura garante que não haverá prejuízo à rede, apenas uma readequação
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os exames de pré-natal de alto risco serão realizados até setembro e os partos em agosto de 2023 ainda no Hospital da Vila Santa Catarina. Após, com ciência prévia, de forma gradativa, serão encaminhadas para maternidades de referência na capital.

De janeiro a junho deste ano, foram atendidas cerca de 870 gestantes no pronto-socorro obstétrico da unidade por mês. Além disso, foram realizados por mês cerca de 162 partos no mesmo período. E no ambulatório de alto risco, foram atendidas cerca de 137 gestantes por mês.

A SMS ainda ressalta que a capital paulista conta com 30 maternidades referenciadas, totalizando 1.200 leitos para este atendimento, inclusive realiza partos de alto risco.

Os atendimentos às gestantes serão realizados no Amparo Maternal, Hospital Geral de Pedreira, Hospital Geral do Grajaú, Hospital Maternidade Interlagos e o HM Dr. Ignacio Proença de Gouvêa. A pasta destaca ainda que ampliou o atendimento na unidade Amparo Maternal para as gestantes do município. Além disso, a Saúde da capital dispõe de outras maternidades para o atendimento.

A pasta destaca ainda que, a rede municipal de saúde conta o Hospital Municipal (HM) e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva – Vila Nova Cachoeirinha, referência para o atendimento de casos de bebês diagnosticados, no ultrassom obstétrico, com má formação na coluna e sistema nervoso central. O hospital é preparado para fazer cirurgia intrauterina. Até o momento, já foram realizados oito procedimentos no hospital.

Amparo Maternal

Localizado na Vila Clementino, o Amparo Maternal tem mais de 80 anos de história. Fundado em 1939, por um grupo de pessoas lideradas pela franciscana Madre Marie Domineuc, pelo Doutor Álvaro Guimarães Filho e pelo então arcebispo de São Paulo Dom José Gaspar de Alfonseca e Silva, o Amparo Maternal nasceu para abrigar gestantes que não tinham lugar para dar à luz.

Depois, foi gerenciado por irmãs Vicentinas e hoje é gerenciado pela Sociedade Paulista pelo Desenvolvimento da Medicina, com atendimento pelo SUS, especializado em parto humanizado, mas sem serviço de pronto socorro.

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