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Meio ambiente

Árvores frutíferas demandam cuidados

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Mas podem ser importante ferramenta de educação ambiental

Deixar a cidade mais arborizada é uma meta inegavelmente positiva: o ar melhora, as ruas ficam mais bonitas, sombras se formam, o contato e o respeito à natureza são incentivados. E as árvores frutíferas podem ser ainda melhores para o meio urbano, pois geram alimentos e atraem também pássaros, correto? Depende. Pode-se dizer que sustentabilidade é sinônimo de cautela e consciência .
Senpre que se opta pelo plantio de uma árvore – seja no quintal de casa ou na calçada, é preciso levar vários aspectos futuros em consideração. O plantio e cuidado requerem responsabilidade. Se a árvore tem galhos baixos, frutos pesados ou queda acentuada dos frutos na época de “colheita”, é preciso pensar nos riscos para pedestres, na sujeira urbana a ser gerada. A Prefeitura paulistana conta com um serviço de orientação aos paulistanos que querem plantar árvores, inclusive com fornecimento de sementes e dicas para a manutenção da espécie.
Visite o viveiro Manequinho Lopes e descubra qual a melhor opção para cada caso. Fica na Avenida IV Centenário, Portão 7A – Parque Ibirapuera e funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h. Mais informações pelo telefone: 3887-6761 ou pela internet: www.prefeitura.sp.gov.br/viveiros.
Mas o fato é que é possível manter frutíferas não só no quintal, como até mesmo em vasos, incluindo varandas de apartamentos.
Há espécies como a jabuticabeira ou a pitangueira que vão crescer de acordo com o tamanho do vaso e que não dependem de muito sol para serem mantidas.
Mais do que a produção de frutas em si, a vantagem de ter uma frutífera em casa é que aumenta a conscientização em torno do respeito à natureza, o estímulo ao consumo de produtos naturais e sem agrotóxicos. Especialmente para quem tem crianças em casa ou recebe visitas de amigos e familiares com frequência, a árvore frutífera é uma ferramenta de educação ambiental.
Pelas ruas da cidade, o efeito educativo também pode ser importante. Tanto que um grupo criou um “mapa colaborativo”, que indica onde estão os exemplares de frutíferas por toda São Paulo. A iniciativa, que é comum em outros países, pode ser conferida no link goo.gl/KghuOm.
Coletivos formados em cidades como Londes já estimulam a coleta de frutas para produção de compotas e geleias pela comunidade. O site do grupo lembra que “todos os anos centenas de frutíferas permanecem sem colheita” (outras informações em www.abundancelondon.com – site em inglês).
Em São Paulo, as hortas urbanas montadas em praças e pequenas áreas verdes são outra possibilidade para a comunidade que pretende se organizar e coletar frutas diretamente do pé.

 

Árvores de acerola podem ser cultivadas em hortas urbanas,
em quintais ou até mesmo em vasos nas varandas de apartamentos

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