Meio ambiente
Árvores caem, fecham trânsito e ocupam equipes da Prefeitura
Granizo, ventos com velocidade de mais de 65 km por hora, muitos raios e chuva forte atingiram vários bairros da capital paulistana na última segunda-feira, dia 22. Outra forte chuva havia caído na sexta anterior, dia 15, mas a de segunda foi ainda mais intensa e deixou mais estragos. A região de Vila Mariana, Saúde e Ipiranga foi a mais atingida da cidade.
O resultado foram mais de 160 árvores derrubadas pela força das águas e pelas descargas elétricas, aeroporto de Congonhas fechado para pousos e decolagens, bairros sem energia por horas e muitos semáforos quebrados (veja matéria nesta edição à página 3).
O trânsito ficou completamente congestionado, em especial porque um dos principais corredores viários da cidade, a Avenida 23 de Maio, na altura da Vila Mariana, ficou fechada pela queda de uma árvore. Outro exemplar imenso na Rua Tangará também não resistiu à tempestade.
Na semana passada, o jornal São Paulo Zona Sul mostrou que as subprefeituras estão intensificando a poda de árvores para evitar situações semelhantes.
Entretanto, depois da tempestade, as equipes de podas tiveram que concentrar os trabalhos na remoção de galhos e árvores que interditavam as vias. Em alguns pontos, como a Avenida Senador Casemiro da Rocha, foi necessário fazer a remoção de uma árvore que não havia caído completamente e colocava em risco a vizinhança. O serviço demorou três dias para ser feito.
A Secretaria das Subprefeituras também alegou que, em muitos casos, a demora acontecia porque era necessária uma ação conjunta com a Eletropaulo. A queda de galhos sobre a fiação coloca em risco os homens que fazem o corte e remoção das árvores caídas e, por isso, a concessionária precisa desligar a eletricidade na região para que o serviço possa ser feito.