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Aprovado projeto que cria feriado no dia de abertura da Copa em SP

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Dois outros jogos na cidade já acontecem em dias de feriado – 19/06 e 09/07. Outras três datas devem ser ponto facultativo

Agora só falta a aprovação em segunda votação, mas está praticamente definida a decretação de feriado durante a Copa do Mundo Fifa 2014 em São Paulo. No dia do jogo de abertura, que acontece na Arena Itaquera, em São Paulo, será decretado feriado municipal, como já era esperado. A abertura ocorre em uma quinta-feira, dia 12 de junho. No dia dos demais jogos na cidade, que é uma das sedes do evento, o prefeito Fernando Haddad terá a possibilidade de decretar ponto facultativo.
O projeto original do Executivo previa a possibilidade de novos feriados nas datas dos demais jogos, mas em debate na Câmara de Vereadores, a ideia foi modificada através de uma emenda, proposta pela própria liderança do governo.
A primeira votação aconteceu na terça, dia 13, e ao todo, o projeto recebeu 30 votos a favor e 15 contra.
Há dois jogos previstos para a cidade em dias que já são feriados: 19 de julho (Corpus Christi) e 9 de julho (Revolução Constitucionalista, feriado estadual), quando ocorre a semifinal do campeonato. Além disso, haverá jogos em São Paulo nos dias 23 e 26 de junho (segunda e quinta, respectivamente) e 1 de julho (terça), com oitavas de final. Ou seja, na prática, poderão ser considerados pontos facultativos os dias 23, 26 e 1 de julho.
“Concordar que o primeiro dia se torne feriado não justifica os outros”, afirmou o vereador Andrea Matarazzo (PSDB), que alega que a medida afeta a atividade do comércio. Único representante do PSDB que votou a favor, ele afirma que a emenda é suficiente: “você elimina o problema de locomoção e não prejudica a economia da cidade.”
Líder da bancada do PT na Câmara, Alfredinho considerou “sensata” a decisão dos vereadores. “Eu acho que a melhor saída é dar ponto facultativo nos demais dias. Até por conta do comércio, que pode ter prejuízo pagando horas extras.” Na justificativa da proposta, o prefeito Fernando Haddad (PT) defende que é “fundamental garantir a redução expressiva do trânsito, impedindo eventual colapso do sistema viário, descongestionando o transporte público rodoviário e a rede metroferroviária”.
O PL prevê que “deverão funcionar as unidades públicas municipais cujas atividades não possam sofrer solução de continuidade, podendo, nas demais, a critério dos titulares dos respectivos órgãos, ser instituído regime de plantão, nos casos julgados necessários”…
O texto passará ainda por uma segunda votação na Câmara antes de ser encaminhado para sanção do prefeito.

 

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