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Urbanismo

Antigas promessas de campanha para a região não saem do papel

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A licitação para obras de drenagem e construção de dois piscinões junto ao Córrego do Ipiranga já foi concluída, mas as obras não começaram. A Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) diz que o projeto executivo está em andamento e isto já significa que a obra está em sua primeira etapa. Mas, a verdade é que em 2014, quando o projeto foi anunciado e debatido em audiências públicas, já havia promessa de que os trabalhos seriam iniciadas naquele ano. Depois, no início de 2015, a promessa foi repetida. E de novo este ano. Mas, até agora, nada.
O problema, na verdade, é que os recursos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento não vieram: só para o córrego do Ipiranga seriam 200 milhões de reais. Segundo a Siurb, o prazo de conclusão de implantação do projeto é de 36 meses.
O córrego do Ipiranga é alvo da promessa de prefeitos há três décadas, garantem moradores mais antigos. Mas, basta chegar a época de chuvas fortes para saber que nenhum deles cumpriu a tarefa de acabar com as enchentes.
Para a região, está prevista a realização de várias obras de canalização de córrego, associada à implantação de reservatórios de amortecimento de cheias e sistemas de galerias de águas pluviais no Córrego Ipiranga. Incluem a construção de 1 reservatório, ampliação e adequação hidráulica da Lagoa Aliperti, ampliação do canal do Ipiranga desde o Viaduto Aliomar Baleeiro até a Avenida Bosque da Saúde e construção de canal extravasor desde a Lagoa Aliperti até o reservatório junto às alças do viário do Viaduto Aliomar Baleeiro.
Mirandópolis
Outra obra de drenagem que tem sido relacionada entre as promessas dos últimos mandatários do cargo é a readequação da bacia dos córregos Paraguai e das Éguas, que passam sob Mirandópolis e trecho de Moema. Embora canalizados e “escondidos” sob avenidas como a José Maria Whitaker ou a Ascendino Reis, estes córregos ganham visibilidade também nos verões, quando várias ruas ao redor ficam alagadas em dias de temporais.
O córrego Éguas nasce na região de Moema e se junta com o Paraguai na região da sede do Tribunal de Contas do Município – TCM, na Avenida Ascendino Reis. Toda essa região, incluindo os baixos do viaduto Onze de Junho, seria beneficiada com as obras de macro e microdrenagem na bacia destes córregos.
O projeto estava nas metas dos prefeitos Serra, Kassab e Haddad, mas também não saiu do papel. Nesta última gestão, a Prefeitura esperava receber R$ 80 milhões do PAC e havia anunciado o início das obras para o ano passado, depois para este… mas já estamos chegando novamente à época das chuvas sem ver as obras.
No plano de metas, o projeto básico é indicado como pronto, a licitação também, mas o licenciamento apenas parcialmente concluído, assim como a fonte de financiamento só tem 20% garantido. As fases 1 e 2 das obras não tiveram início.
O projeto prevê a implantação de um reservatório de detenção, canalização do córrego e readequação das margens, com paisagismo e implantação do sistema viário, com financiamento de R$ 80 milhões provenientes do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento. O córrego Paraguai passa sob a Avenida José Maria Whitaker, em Mirandópolis, onde são históricos os alagamentos em períodos de chuvas fortes.
Na próxima edição, o jornal SP Zona Sul continua a abordar antigas promessas não cumpridas…

Alalgamento em frente ao prédio do Tribunal de Contas do Município: problema antigo e alvo de promessas

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