Alckmin não dá prazo para conclusão da Linha 5 do metrô

Um dos principais assuntos debatidos na apresentação da equipe de transição no governo do Estado diz respeito à região. Conforme o jornal SP Zona Sul havia antecipado na semana passada, o governador eleito Geraldo Alckmin não quis falar em prazos quando foi questionado sobre a Linha 5 – Lilás. Jornalistas questionaram se a ligação entre Santo Amaro e Vila Mariana estaria pronta para a Copa no Brasil, em julho de 2014, Alckmin desconversou. “O importante agora é resolver o processo licitatório”, disse o futuro governador, destacando apenas que irá concluir os trabalhos “no menor tempo possível.rô é uma obra com data incerta para

As obras do metrô na Linha Lilás deveriam começar daqui duas semanas, já que o contrato com as empreiteiras responsáveis pelos lotes de obras na região de Moema e Vila Clementino já haviam assinado contrato.

No entanto, o jornal Folha de S. Paulo publicou, dias depois, matéria indicando que já conhecia o resultado da licitação seis meses antes de sua divulgação, chegando a acertar a empresa vencedora por cada um dos seis lotes.

A suspeita de fraude fez com que o governador Alberto Goldman determinasse a suspensão das obras e encaminhasse o caso ao Ministério Público. Há também uma representação do PT, indicando falhas nos editais de licitação.

Dilma tem baixa votação na região

Se o metrô não tem data para sair, menos ainda tem o trem bala, uma promessa para ligar São Paulo e Rio de Janeiro com um dos meios de transporte mais modernos e rápidos existentes, já realidade em muitos outros países.

A presidente eleita Dilma Roussef garantiu, entretanto, que a proposta continua em pé. Esse foi um dos únicos comentários da petista em discurso esta semana ao lado do presidente Lula, ao comentar suas propostas para o mandato. Ela disse ainda que pretende estabelecer prioritariamente projetos nas áreas de saúde e segurança. Dilma foi eleita em 31 de outubro, com mais de 55 milhões de votos.

Na região, entretanto, a primeira mulher a ser escolhida pelo povo para o cargo maior do país não teve alta votação. Em Indianópolis, por exemplo, distrito eleitoral que corresponde a bairros como o Planalto Paulista e Moema, o oponente José Serra do PSDB chegou a ter 81,31% da preferência contra 18,69% de Dilma Roussef. Na Saúde, Serra teve 76,79%dos votos, na Vila Mariana chegou a 77,39% e no Jabaquara a diferença ficou de 57,8% para 42,2% da petista – o índice mais próximo entre eles na região.