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Meio ambiente

Aerossóis: como destinar embalagens?

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Inseticidas, desodorizantes de ambiente, cosméticos, remédios, tintas, alimentos…
O uso de embalagens com sprays é comum, mas poucos ainda sabem como descartar

Embalagens têm tecnologia cada vez mais avançada para garantir praticidade, higiene, segurança e conservação de produtos. As latas de aerossóis se enquadram nesta realidade e são comuns especialmente para uso em desodorantes, inseticidas, aromatizadores de ambiente, mas têm sido utilizadas até para alimentos como cremes e manteigas. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior consumidor de latas com spray da América Latina. Mas, e após o uso, o que fazer com este tipo tão específico de embalagem?
No passado, as embalagens com spray eram mais danosas à camada de ozônio. Hoje, contam com propelentes mais suaves, mas ainda assim devem ser usadas com cautela, longe do fogo e do alcance das crianças.
Da mesma forma, o descarte correto também pede atenção por parte do consumidor. Cooperativas de catadores preparadas a receber as latinhas com spray são a melhor alternativa, porque separam componentes plásticos das embalagens, como tampas e bicos, e sabem manusear o material sem riscos.
O consumidor nunca deve perfurar as latas, por conta da pressão interna, que pode causar ferimentos, nem deixa-las perto de fogões ou dentro do carro.
Supermercados das redes Pão de Açúcar e WalMart contam com postos de coleta de recicláveis que encaminham todo tipo de embalagem usada para triagem em cooperativas especializadas.
Outra iniciativa importante é do Instituto GEA, que desenvolveu projeto em parceria com a ProLab Ambiental, empresa especializada na gestão de resíduos, para a SC Johnson, multinacional fabricante de produtos de limpeza e repelentes de insetos, especificamente para os aerossóis.
A empresa se tornou a primeira no Brasil a implementar em escala a logística reversa de latas de aerossol de aço, classificadas como resíduos potencialmente perigosos por conta do residual do gás propelente inflamável.
Nas cooperativas selecionadas, catadores fazem da triagem e tratam os resíduos com segurança, depois vendem o material para reciclagem com preço valorizado.
Antes restrita apenas à capital paulista, a iniciativa já expandiu e está em 20 cooperativas de São Paulo, São Vicente, Praia Grande, Campinas e Guarulhos, o que permitiu que, desde agosto de 2013 até agora, cerca de 13 toneladas de resíduos como aço, alumínio e plástico deixassem de ser enviadas a aterros. Além disso, dez toneladas de gás carbônico deixaram de ser emitidas, segundo projeção anual de vendas do aerossol.
Para quem preferir reunir o material e levar diretamente às cooperativas, existe a Coopamare, em Pinheiros, na Rua Galeno de Almeida, 659; ou a Associação Franciscana de Solidariedade – SEFRAS/Recifran, na Rua Junqueira Freire, 176, no Glicério. A lista completa dos endereços está em nosso site: www.jornalzonasul.com.br

O Brasil é o terceiro país da américa latina que mais usa embalagens aerossóis, que contêm materiais inflamáveis e têm difícil destinação

O Brasil é o terceiro país da américa latina que mais usa embalagens aerossóis, que contêm materiais inflamáveis e têm difícil destinação

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Rone

    18 de julho de 2021 at 11:36

    Olá, gostaria de saber o porque as LATAS de aerossóis não podem ser descartadas com as tampas conectadas? Industrias não recomendam descarte de latas tampadas!

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