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Política

Haddad suspende obra de túnel no Jabaquara

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As obras da Operação Urbana Água Espraiada tiveram seu planejamento completamente alterado. O prefeito Fernando Haddad decidiu investir, primeiro, na construção de Habitações de Interesse Social, para abrigar as famílias que hoje vivem em comunidades ao longo do córrego Água Espraiada. Com as favelas removidas, vai fazer o Parque Linear, evitando novas ocupações e garantindo a revitalização local. Por outro lado, a Prefeitura anunciou que foi suspensa a construção de um túnel de quase quatro quilômetros de extensão que ligaria a Avenida Dr. Roberto Marinho à Rodovia dos Imigrantes.

De acordo com o prefeito Fernando Haddad, a limitação de recursos e as prioridades da população local foram considerados nessa inversão. “Na operação urbana Água Espraiada, há um conjunto grande de obras. Não há recursos para isso tudo e para o túnel. Então as pessoas se manifestaram nas audiências públicas e disseram: ‘Vamos inverter: ao invés do túnel, vamos priorizar todas essas obras e quando vendermos mais CEPACs, sobretudo na região do Jabaquara, você pode retomar a ideia de fazer o túnel, que já está licitado e licenciado’”, explicou o prefeito. “Não esta havendo um cancelamento, apenas uma inversão de prioridade. Com 2,3 bi em caixa, vamos fazer isso”, completou.

Devem ser construídas oito mil unidades habitacionais para atender as famílias que hoje estão em habitações precárias da região. A Prefeitura, que havia já cercado de tapumes uma praça na região do Sítio da Ressaca, no Jabaquara, onde seria construído um poço de ventilação para o túnel, não explicou se este trabalho será interrompido, se já foram concretizadas desapropriações de imóveis particulares na área, nem mesmo como será feito o cancelamento das licitações para início das obras, concluído ainda na gestão anterior, quando Gilberto Kassab chegou a alterar o projeto original da avenida, que previa apenas um túnel de 400 metros de extensão, através de um decreto.

Também ainda não há informações sobre eventuais planos de retomar o traçado inicialmente previsto, na Lei original aprovada durante o governo de Marta Suplicy, em 2000. Moradores de bairros como a Vila Fachini e o Sítio da Ressaca sempre se posicionaram contra a mudança do traçado, que ampliou consideravelmente o número de imóveis particulares a serem desapropriados.

A Prefeitura só confirmou que será feita a extensão da Avenida Chucri Zaindan até a Avenida João Dias, obra que já teve a licença ambiental emitida.

A ligação entre a Avenida Jornalista Roberto Marinho com a Rodovia dos Imigrantes também é citada no programa de governo de Fernando Haddad, como projeto paralelo ao Arco do Futuro. Principal promessa do atual prefeito, o Arco do Futuro prevê a criação de novas centralidades, desenvolvendo e gerando empregos em avenidas como Cupecê e Marginais, como forma de reduzir a necessidade de viagens entre emprego e trabalho de quem mora na cidade.

O custo do projeto viário de ligação entre a Rodovia Imigrantes e a Avenida Jornalista Roberto Marinho foi multiplicado por quatro – subindo de um para quatro bilhões, estima-se – quando o ex-prefeito Gilberto Kassab resolveu fazer todo o trajeto de forma subterrânea.

A proposta original indicava necessidade de apenas 400 metros, sob a Avenida Engenheiro George Corbisier, com desemboque no quilômetro 26 da Rodovia, em uma região mais desabitada e que seria valorizada pela construção da via.

A alteração proposta por Kassab, e que foi validada por votação na Câmara de Vereadores, trazia o desemboque para a região do quilômetro 13 da Rodovia, onde existe um bairro bastante habitado, a Vila Fachini. Seriam necessárias, portanto, muitas desapropriações no bairro.

Mas não foi apenas o fato de priorizar a obra viária em detrimento das habitações sociais ou do parque linear que geraram críticas, na gestão passada, nem tampouco o fato de ampliar custos e desapropriações. Muitos urbanistas também reclamaram do fato de a obra ser mais um convite ao uso do transporte particular, especialmente por ser em túnel, em vez de incentivar o transporte coletivo (veja matéria nesta página).

Para a região do Jabaquara, efetivamente, a mudança pode ser positiva. Isto porque, a prioridade para o túnel não traria benefícios urbanísticos para o entorno. Facilitaria apenas o acesso de pessoas que vivem em bairros como o Morumbi à Rodovia dos Imigrantes. Sem programas habitacionais para eliminar as favelas e recuperar o Córrego Água Espraiada e, principalmente, sem prazo para conclusão do Parque Linear previsto no projeto e que terá porte semelhante ao Ibirapuera, o Jabaquara pouco teria a ganhar com o projeto viário.

 

Placas indicam, desde o ano passado, o início de construção de túnel ligando Roberto Marinho à Rodovia dos Imigrantes. No entanto, a obra nunca foi iniciada de fato. Prefeito Haddad diz que vai priorizar habitações populares e parque

 

 

 

 

Urbanistas comemoram mudança de prioridade

O vereador petista Nabil Bonduki, que é arquiteto e urbanista, comemorou. “Foi a mais importante decisão tomada, até esse momento, pelo prefeito. Representa a inversão de prioridades na de recursos de uma operação urbana, deixando de privilegiar grandes obras viárias para favorecer intervenções sociais e de qualificação urbana paisagística, como a construção de habitação social, urbanização de favelas e implantação de parques”.

A urbanista Raquel Rolnik, que é relatora especial da Organização das Nações Unidas para o direito à moradia adequada, também elogiou a decisão. “Sem dúvida o anúncio é muito positivo e sinaliza para uma mudança de prioridades em relação à mobilidade de São Paulo, especialmente neste momento em que a cidade coloca como urgente a necessidade da melhora na qualidade e acessibilidade do transporte público”, escreveu ela em seu blog. Rolnik ainda aponta que, “nas últimas décadas, a zona Sul, onde se situa a operação urbana Água Espraiada, recebeu uma série de obras viárias de grande porte, como o complexo de túneis Ayrton Senna, o túnel Sebastião Camargo, a ponte estaiada, as próprias avenidas Juscelino Kubitschek e Berrini, a extensão da Faria Lima, o alargamento da Roberto Marinho e sucessivas ampliações da marginal do Pinheiros…” E conclui: “além de serem prioridades discutíveis, considerando o conjunto da cidade, nada disso, obviamente, conseguiu resolver o problema do trânsito”.

A urbanista elogia também a atitude do prefeito por entender que, até agora, a Operação Urbana Água Espraiada nunca priorizou habitação popular. “As obras viárias foram sempre priorizadas e consumiram a maior parte dos recursos angariados com a venda dos cepacs, como é o caso da ponte estaiada, onde ônibus, ciclistas e pedestres são proibidos de circular”. Os Certificados de Potencial Adicional Construtivo (CEPAC´s) são títulos vendidos pela Prefeitura em operações urbanas, que permitem aos seus compradores construirem além do permitido na região. Os recursos angariados pela Prefeitura, obrigatoriamente, precisam ser investidos na área, mas não há definição se em projetos viários, ambientais, urbanísticos ou habitacionais. “Foi uma vitória dos moradores. A prioridade será a construção das 10.000 moradias e do parque”, disse o líder comunitário José Luiz Nodar Ribeiro.

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32 Comentários

32 Comments

  1. José Luiz Nodar Ribeiro

    5 de julho de 2013 at 23:58

    Parabéns pela matéria, o Jornal Zona Sul sempre esteve do lado dos moradores, sabemos que a construção do túnel foi somente suspensa, mas depois de todos os levantamentos que fizemos, pudemos realmente constatar que não tem dinheiro para construir esse tunel, colocamos para o prefeito que essa construção poderia ser mais um fura-fila na cidade, ou uma obra inacabada que prejudicaria muito o nosso bairro,obrigado.

  2. Walter - Próx. Saboya

    7 de julho de 2013 at 17:04

    DEUS seja Louvado. DEUS seja Louvado. Graças a Deus, Haddad está mostrando que sabe administrar os recursos públicos, que provém dos impostos pagos por todos nós. Dinheiro nosso que deveria ser usado para nós e não para atender aos caprichos insânos de políticos da estirpe de Kassab e seus asseclas. Kassab, fora deste país.

  3. maria clara

    8 de julho de 2013 at 22:11

    Não esqueçamos apenas adiado por falta de verba, nos continuamos com a faca no pescoço, não podemos vender reformar, ou seja já o que? Eu desde que descobri sobre esta desapropriação já tive varias problemas de saúde, agora eu vou morrer por esta espera.

  4. MAURICIO CREDIE

    12 de julho de 2013 at 16:24

    Quanto a paralização da obra, perfeito. Agora só é preciso reconstruir de forma rápida o que já foi destruido pois iniciaram as obras já desapropriando casas, destruindo praças, etc… a comunidade do Jabaquara está mobilizada a reconstrução da praça onde seria o respiro do túnel, por incrivel que pareça a subprefeitura não sabe até agora como será revitalizada. Tomara que esta obra do túnel nunca vá adiante e que sejam realmente reconstruidas as perdas já feitas. Tenho ainda a esperança de ver o tal parque Linear construido…

  5. Daniel

    17 de julho de 2013 at 13:43

    Ótima matéria. Vcs sabem onde esta sendo construído as casas para abrigar as comunidades que estao sendo retiradas?

    Obrigado

  6. marcio munarim

    23 de julho de 2013 at 4:04

    A melhor matéria apresentada, não como a do estadão e globo altamente tendenciosas.

  7. Augusto Silva

    31 de julho de 2013 at 0:18

    Todos os moradores do esquecido e mal tratado bairro do Jabaquara vão morrer antes que seja feito alguma melhoria para todos os contribuintes desta prefeitura…

  8. rosana

    31 de julho de 2013 at 20:47

    Entao por que nao e esclarecido o assunto sobre a remocao das favelas para os proprios moradores assim os mesmos nao continuariam gastando com o material de construcao?

  9. rosana

    31 de julho de 2013 at 20:49

    Entao por que nao e esclarecido o assunto sobre a remocao das favelas para os proprios moradores assim os mesmos nao continuariam gastando com o material de construcao? Eles serao reembolsados pelas benfeitorias feitas em seus imoveis?

  10. Adriana rocha

    21 de agosto de 2013 at 15:23

    MORO NO PQ JABAQUARA,NA FAMOSA FAVELA DA ALBA,ALGUÉM SABE ME DIZER SE A FAVELA AINDA VAI AINDA VAI???

  11. Sidnei

    22 de agosto de 2013 at 9:02

    Discordo dessa paralisação, pois isso aliviaria a avenida bandeirantes, o transporte público não liga o abc ao morumbi.

  12. antonio donisete gomide

    10 de setembro de 2013 at 15:53

    SR. PREFEITO vamos CANCELAR este túnel absurdo o mais breve possível, antes que acabe seu mandato

  13. Valeria Valeria

    24 de setembro de 2013 at 18:24

    E quem já recebeu a carta de desapropriação, temos que sair mesmo???!!!!

  14. Ariadne

    29 de outubro de 2013 at 21:35

    Ah Ah Ah, mais uma desculpa do PT pela má administração e tem tolo achando o máximo. Alguém se lembra do túnel da Juscelino? naquela época a Erundina fez a mesma coisa com o projeto do Jânio e foram tantas obras sociais ah,ah,ah.
    Vê se acorda população contribuinte!!!

  15. Dulce

    16 de novembro de 2013 at 17:35

    Boa tarde,eu acho que as pessoas tem um direito de ter uma moradia de qualidade,sou a favor da remoção das favelas desde que a secretaria de habitação,re-aloquem os morados em regioes proximas de escolas e etc,para que possamos desenvolver a nossas atividades diarias,e que possamos ser tratados como respeito,estamos lá pq não temos condições de pagar 1.000 reias de aluguel,queremos o melhor para todos e um lugar digno de moradia fica ….
    Boa
    Tarde

  16. Silvia Calçada

    16 de dezembro de 2013 at 9:12

    Mamata da vez: pracinhodutos.

  17. paulo

    18 de dezembro de 2013 at 15:47

    A (40) quarenta anos que vejo falar desta Aguas Esplaida, e até hoje a unica coisa vejo são especulação, mas tenho certeza que posso até não estar vivo pra ver, mas que elá vai chegar na imigrantes vai. com tùnel ou não. Gostaria de poder ver o Jabaquará com Tunel,com Parque, e Até o metro que nem sonhava que um dia podesse ter.

  18. Cabral

    23 de maio de 2014 at 17:35

    Toda obra de mobilidade causa mesmo impactos e a unica solução a TODOS é compensar os moradores, agilizar a obra para toda SP. Falta de recursos tem que ser analisado na fase de projeto e não em mudança de gestão.
    Pede com jeitinho para a Dilma pois ela esta dando bilhoes para Cuba, Africa com portos e perdoando dividas….e a FIFA ganhara 15bi com a COPA e sem pagar IR.

    Parada de obra nunca é bom……

  19. carlos

    29 de maio de 2014 at 16:50

    É o absurdo dos absurdos, vç. sabem a quanto tempo esta obra esta prometida? a mais de 20 anos, e por causa da politicagem da visão distorcida do Prefeito foi adiada.

    Muitos não sabem que o valor para executar a Operação Urbana Aguas Espraiadas vem da venda de acrescimo de potencial de construção os (CEPAC’S), cuja arrecadação via venda de titulos negociaveis em bolsa vão para a Operação, portanto são valores da iniciativa privada e por lei não podem ser aplicados em outro lugar a não ser na operação urbana.Portanto mais uma vez não é dinheiro público.As obras não deveriam ser paralizadas, justificando a Prefeitura não ter dinheiro.

  20. Marta

    7 de junho de 2014 at 20:43

    Estou um tanto apavorada, pois resido na Rua Cinco de Outubro, bairro americanópolis, e recebi uma carta de mandado de cientificação para desapropriação do imóvel no qual resido que é de propriedade da minha mãe. Tenho 58 anos meu marido 70 anos, e não temos condições de pagar um aluguel de 1.000,00, gostaríamos de fazer nossa inscrição para casas populares. Gostaria que a prefeitura analisasse nosso caso, estou com serio problema de saúde em razão deste fato.

  21. elisabete cardoso

    30 de junho de 2014 at 10:25

    nos que moramos aqui no jabaquara e guian estamos sem informações concreta sobre essas situações pois gostariamos muito de saber o que vão fazer aqui realmente e nos de um prazo se for haver desapropriação nessa area.pois estamos passando por dificuldades principalmente com enchentes na area particular da corruiras,e a ultima enchente que teve em março causo muito estrago eu perdi meus moveis e uma senhora aqui proximo ao corrego caiu parte do quintal dela,mas estamos sem soluções pois precisamos de arrumar nosso ambiente com pouco que temos para evitar constrangemento com a enchente novamente espero que envie alguem por gentileza para passar alguma informação nos estamos aguardando alguma resposta deste ja estaremos grato sem mais.

  22. Dayana

    22 de julho de 2014 at 16:54

    Meu pai tem um depósito ali. Ele COMPROU DE FORMA LEGAL. E agora, simplesmente tem que sair.. E QUANTO A “PREFEITURA DE PAPEL” vai pagar por isso? O terreno não foi barato, muito menos de graça.

  23. João Felipe

    23 de outubro de 2014 at 23:37

    Pra ficar melhor ainda, esta obra poderia ser descartada de vez. Beneficiar quem mora no morumbi e esquecer quem mora no jabaquara não da. Caso ocorra esta remoção que pague um valor justo

  24. Beto Silva

    7 de novembro de 2014 at 13:36

    Essa matéria omite muitas condições que cerceiam esse problema.
    Primeiro, com esse túnel, facilitaria a vida de muita gente que vive no ABC e trabalha nas zonas Sul e Oeste de São Paulo.
    Hoje, só temos a passagem pelo túnel Maria Maluf.
    Segundo, diminuindo o volume de automóveis na Maria Maluf.

    Ele deveria colocar mais transportes coletivos para a população de S. Paulo. Inclusive fazendo acordos com empresas de ônibus que servem o ABC paulista e que afetam diretamente a vida da cidade de São Paulo.

    Não pensaram em nada disso. Simplesmente anular a construção de obras não está ajudando a ninguém. Nem na Zona Sul, nem no ABC.

    Lamentável esse posicionamento do jornal, pensando apenas na vida do Morumbi.
    Haddad também é um prefeito de um partido de direita (PT) que só pensa em melhorar a vida de uma elite branca favorecida pelo partido.

  25. hamilton francisco de paula

    6 de fevereiro de 2015 at 13:00

    EU ACHO CERTA A ATITUDE DO PREFEITO ,PRIORIDADE AGORA É MORADIA PRA NÓS QUE ESTAMOS SEM CASA ,TÚNEL PODE FICAR PRA MAIS UNS 10 ANOS NÃO VAI FAZER DIFERENÇA PRA NÓS, OS RICO NÃO ESTA NEM AI PARA OS POBRES,ENTÃO PRA QUE TÚNEL.

  26. jj

    13 de junho de 2015 at 3:19

    E está favela Alba vai sair quando? Ninguém aguenta mais esses arruaceiros. 3h da manhã nos finais de semana parece um inferno. Manda o haddad levar eles pro seu prédio. Um túnel, um parque, revitalização, todos sairiam ganhando sim. Isso é modernidade e evolução. Favela é sinônimo de decadência e ignorância.

  27. MARTA

    6 de julho de 2015 at 11:44

    COMO DEVOI PROCEDER PARA FAZER MINHA IONSCRIÇÃO PARA CASAS OU APTOS QUE SERÃO CONSTRUIDOS NA RUA CINCO DE OUTUBRO ESQUINA COIM HIDELBRANDO SIQUEIRA OU NA PROPRIA HIDELBRANDO SIQUEIRA, UMA FEZ QUE RESIDO NA CINCO DE OUTUBRO E JA FUI COMUNICADA QUE SEREI DESAPROPRIADA PARA QUE SEJA CONSTRUIDO O PARQ

  28. MARTA

    6 de julho de 2015 at 11:50

    PRECISO DE MORADIA COMO FAZER PARA TER DIREITO A ADQUIRIR UMA MORADIA POPULAR UMA VEZ QUE NÃO TENHO CONDIÇÕES DE PAGAR UMA ALUGUEL DE R$ 800,00 POIS SOU APOSENTADA POR INVALIDEZ TENHO UMA RENDA BAIXA,A CASA QUE RESIDO É DOS MEUS PAIS,GOSTARIA QUE FOSSE ANALISADO MEU CASO, ANTES DE CONSTRUIR PARQUE LINEAR SENHOR PREFEITO PENSE EM AJUDAR OS NECESSITADOS QUE SOMOS NÓS QUE JÁ ESTAMOS COM CERTA IDADE E NÃO TEMOS MAIS CONDIÇÕES DE COMEÇAR TUDO NOVAMENTE DO NADA.AGUARDO UMA RESPOSTA.

  29. soraia

    1 de dezembro de 2015 at 19:32

    Gostaria de saber como vai ficar tudo isso pois minha casa é de madeira e está caindo sera que posso construi- la de tijolo ou sera que corro o risco de construir hoje e amanhã ser derrubada

  30. soraia

    1 de dezembro de 2015 at 19:41

    as pessoas que moram na favela merece respeito e nem todo mundo que mora lá é ignorante alias o mundo tá assim porque tem pessoas que não pensa antes de falar sai falando um monte de asneira sem ver sem conviver em uma favela tem gente que tem dinheiro pra ir curtir balada longe em um lugar que não incomoda ninguém tem outros que não tem dinheiro nem pra colocar o que comer dentro de casa essa é umas da realidade das nossa favelas acorda povo.

  31. José

    1 de janeiro de 2016 at 12:22

    Não adianta dar só moradia aos favelados. Tem que dar livros também para eles aprenderem alguma coisa. Essa história de coitadinhos é desculpa pra quem já está acostumado a viver no ofurô de cocô. Acorda favela.

  32. João Abel Camacho

    12 de janeiro de 2016 at 21:36

    Ola pessoal; esta desapropriação já vem desde 1968 quando construi a muito custo uma casa onde morei casei depois aluguei para complemento da minha aposentadoria já que eu ganho 780.00 eu com 71 anos já não posso trabalha e o aluguel era meu complemento.agora quem mora lá se acha dono do imovel não me paga aluguel porque acha que o imovel é da prefeitura; para mim a prefeitura não me pagou então o imovel é meu entrei com ação de despejo a mais de 6 meses e nada. não tenho dinheiro para comprar remédios .onde está a lei do inquilinato deste País

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