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Xepa continua sendo aplicada, mas há poucas doses

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Com o ritmo lento da vacinação e expectativa de novos grupos etários sem comorbidades apenas para daqui a um mês, muita gente tem a expectativa de receber a dose da vacina contra o coronavírus pela chamada “xepa”, ou seja, com doses que sobram em frascos, ao final do dia, nos postos de saúde.

Mas, paralelamente, com a ampliação dos públicos atendidos e filas constantes, não é nada fácil ser chamado pelo Posto de Saúde. Vale ainda lembrar que se a pessoa for chamada e não puder comparecer, perde o direito.

Há ainda outras dúvidas, como com relação à segunda dose para quem for atendido na xepa ou sobre quais são os postos que oferecem ou não as doses.

Procurada pelo jornal SP Zona Sul, a Prefeitura se pronunciou por meio de nota:

“A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), esclarece que caso haja doses remanescentes da vacina contra a Covid-19 no final do dia, em qualquer equipamento de Saúde da capital, a aplicação poderá ser feita em profissionais de saúde e pessoas com comorbidades com mais de 18 anos, ambos moradores da área de abrangência da Unidade de Saúde.

Para organização, o Equipamento deverá manter a lista com os usuários elegíveis em seu território, com telefones para convocação deste público.

É importante ressaltar que nem sempre há doses excedentes nas Unidades. A medida segue as diretrizes do instrutivo da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA): quando houver frasco de vacina aberto no fim do expediente, para que não haja qualquer desperdício de dose, ela deve ser aplicada.

Caso a UBS/Unidade tenha dificuldade em destinar essas últimas doses, entrar em contato imediatamente com a Supervisão Técnica de Saúde de sua região, para apoio no direcionamento e utilização destas doses. Importante: não desprezar nenhuma dose viável de vacina.

Esclarecemos que a necessidade da presença na unidade para o cadastro se dá pelo fato de que no momento da inserção do nome na lista de espera, devem ser apresentadas tanto a comprovação de residência no território da unidade quanto a comprovação de fazer parte de um dos dois grupos contemplados para esse fim.

As pessoas com comorbidades precisam apresentar documento de identificação (preferencialmente CPF) e comprovante de condição de risco (exames, receitas, relatório ou prescrição médica), contendo o CRM do médico. São consideradas comorbidades doenças cardiovasculares, diabetes, pneumopatias crônicas, cirrose hepática, obesidade mórbida e casos de hipertensão. O detalhamento encontra-se nesta lista, disponibilizada na página Vacina Sampa: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/lista_comorbidades_14_05_2021.pdf.”

Vale ponderar, entretanto, que já na próxima semana começam a ser vacinadas as pessoas com comorbidades ou beneficiários do BPC a partir de 18 anos, levando à conclusão desse público nos próximos dias.

Assim, é provável que, no caso de doses sobrando, sejam chamados aos postos os públicos previstos nas próximas fases da campanha, como maiores de 55 anos ou profissionais da educação.

A Prefeitura ainda não se pronuncioiu sobre a xepa nessas novas etapas.

Multa

Importante ressaltar também que a xepa é para doses que sobram nos frascos e não tem relação com “fura fila”, que são pessoas que apresentam atestados falsos de comorbidades, por exemplo, ou se valem de proximidade com funcionários, cargos públicos, etc.

Vale destacar que norma sancionada pelo Governo do Estado estabelece multas para o agente público que aplicar a vacina indevidamente e para o cidadão que tomou o imunizante.

No caso de quem aplicou, o valor da multa pode ir de R﹩ 1.400 até R﹩ 24 mil. Para quem recebeu a dose da vacina, o valor pode ir de R﹩ 3 mil até R﹩ 50 mil. Já o funcionário público que se beneficiar pode pagar até quase R﹩ 100 mil de multa.

Estão excetuados da aplicação de multa aqueles que receberem a dose por meio da “xepa”.

 

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