Educação
Volta às aulas presenciais é obrigatória
Só a partir de novembro que o distanciamento mínimo de um metro entre carteiras será abolido nas regras para escolas, no que diz respeito à prevenção do Coronavírus. Até lá, a previsão é de que estudantes com idade a partir de 12 anos já terão tomado a segunda dose da vacina da Pfizer, que começou a ser aplicada nos últimos dias de agosto.
Mas, já na próxima segunda, dia 18, alunos de todas as idades e de todas as redes – estadual, municipal e particular – devem obrigatoriamente voltar aos bancos escolares, para aulas presenciais. Ou seja, as escolas vão ter que se adaptar para receber todas as crianças, mas mantendo o distanciamento. Se necessário, haverá revezamento mas as crianças, exceto em caso de saúde, com atestado, não poderão mais assistir às aulas online.
“Para garantir a segurança do retorno às aulas presenciais, todos os protocolos sanitários, como o distanciamento de um metro entre os alunos, uso obrigatório de máscara e álcool em gel, serão mantidos até o final de outubro”, afirmou Doria.
O Governo do Estado aponta que a retomada de atividades na própria escola é essencial para resgatar a qualidade da educação, minimizar os impactos em saúde mental de crianças e adolescentes de tanto tempo em isolamento e evitar a evasão.
O governo aponta apenas que “todos os protocolos sanitários serão mantidos até o final de outubro, assim como o esquema de revezamento planejado por cada escola, de acordo com sua capacidade física”.
A partir de 3 de novembro, novas mudanças passarão a ser implementadas, como a não obrigatoriedade do distanciamento de um metro e, por consequência, a descontinuidade do revezamento entre os alunos nas aulas presenciais. A medida vai ampliar o acesso e a frequência dos estudantes da educação básica à unidade escolar para 100% dos estudantes presentes simultaneamente.
A imunização de 97% dos profissionais da educação, com esquema vacinal completo, garante maior segurança para a retomada por completo das aulas. Além disso, 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos já tomaram a primeira dose da vacina contra a COVID-19.
“A educação precisa ser prioridade da sociedade. Fizemos todos os investimentos necessários para o cumprimento dos protocolos e essa volta tem total respaldo do Comitê Científico do Estado”, destacou o Secretário da Educação, Rossieli Soares.
No último dia 2 de agosto foi dado início ao segundo semestre letivo presencial e, agorqa, anunciado o retorno total dos estudantes, com presença obrigatória em sala de aula, que antecede o último avanço na escalada para a retomada das atividades presenciais na educação – o retorno, sem revezamento, de todos os estudantes.
Exceções
Poderão permanecer em atividade remota os seguintes grupos:
– Jovens pertencentes ao grupo de risco, com mais de 12 anos, que não tenham completado seu ciclo vacinal contra COVID-19;
– Jovens gestantes e puérperas;
– Crianças menores de 12 anos pertencentes ao grupo de risco para COVID-19 para as quais não há vacina contra a doença aprovada no país;
– Jovens com mais de 12 anos com comorbidades e que não tenham completado o ciclo vacinal contra COVID-19;
– Estudantes com condição de saúde de maior fragilidade à COVID-19, mesmo com o ciclo vacinal completo, comprovada com prescrição médica para permanecer em atividades remotas.
José Carlos
18 de outubro de 2021 at 14:35
Boa tarde.
Moro em Florianópolis e fico chocado com a Universidade Federal que desde o início da covid o reitor determinou o afastamento dos alunos das aulas presenciais em todos os campus.
As aulas presenciais estão normalizadas há meses e o referido reitor ainda mantém as aulas presenciais da Universidade sem previsão de retorno.
Parabéns ao reitor e seus asseclas…
VERGONHA
Lelo Rezende