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Saúde

Vila Mariana, Jabaquara e Saúde já tem casos de dengue

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Ainda não há registro de casos autóctenes, ou seja, contraídos na própria cidade, de infecção pelo zika víruos em São Paulo.
Já foram registrados os nascimentos de sete bebês nascidos com microcefalia no município, mas em cinco deles houve deslocamento compravado da gestante a locais onde há casos da doença nos estados de Pernambuco, Maranhão, Sergipe e Bahia. Os outros dois casos estão em investigação sobre deslocamento, havendo indícios da infecção, como febre e manchas vermelhas pelo corpo durante a gestação.

A dengue, por outro lado, continua atingindo a cidade. com centenas de casos. No dia 5, sexta que antecedeu ao Carnaval, a Secretaria Municipal da Saúde divulgou novo balanço sobre a situação da dengue na Capital e os dados provisórios apontam que o município registrou, até o 20 de janeiro, 4.065 notificações da doença. Destas, 528 casos autóctones já foram confirmados, 1.062 descartados e os demais estão em investigação. No mesmo período epidemiológico do ano passado, foram 1.346 notificações e 376 casos confirmados autóctones.

Também foram registrados dois casos autóctones da febre chikungunya na cidade neste ano e 10 importados. Os autóctones são moradores do Sacomã: uma mulher de 84 anos e um homem de 71 anos, ambos com sorologia positiva para a doença e negativa para dengue.

A secretaria já realizou bloqueio para eliminação de criadouros em 515 imóveis no entorno das residências entre os dias 20 e 21 de janeiro.

Na região, o distrito Cursino que em 2015 apresentou 474 casos da doença, este ano já contabiliza 8. No Jabaquara, que totalizou 2861 casos no ano passado, tem por enquanto 6. A Vila Mariana, que atingiu 358 em 2015, também tem 6 casos confirmados até dia 20 de janeiro. A região da Saúde, que teve 419 infectados no ano passado, já registra 7 novos casos.

A Prefeitura já havia editado lei que permite a entrada em imóveis fechados para combater possíveis focos de proliferação do mosquito Aedes aegipty. Agora, também o Governo Federal editoumedida provisória (MP) que permite o ingresso forçado de agentes de saúde em imóveis públicos e particulares abandonados para ações de combate ao Aedes aegypti. O texto autoriza ainda a entrada do agente público em casas onde o proprietário não esteja para garantir o acesso e quando isso se mostre “essencial para contenção de doenças”. Poderá até solicitar auxílio policial.

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