Trânsito
Vila Clementino continua arriscada para pedestres
Desde o ano passado, o jornal São Paulo Zona Sul vem mostrando que a circulação de pessoas pela Vila Clementino está comprometida. Ao mesmo tempo em que implantava uma operação de fiscalização de motoristas que desrespeitam pedestres, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) era alvo de críticas pela falta de sinalização adequada aos pedestres.
Faltam, essencialmente, semáforos para travessia de pedestres em vários cruzamentos, como nas esquinas das ruas Machado Bittencourt com Pedro de Toledo, Loefgreen e Borges Lagoa.
O bairro foi apenas alvo de fiscalização por agentes, que multavam motoristas, avançando sobre faixas ou que deixavam de priorizar pedestres.
Na Borges Lagoa, uma faixa de pedestres sem semáforo virou ponto de autuações. Como não tem semáforo, a travessia não era respeitada pelos motoristas que, na subida, mal percebiam sua existência. Mas, a CET deixou ali, dias a fio, fiscais para autuar os motoristas que não respeitavam a prioridade dos caminhantes.
O jornal São Paulo Zona Sul apontou que motoristas criticaram a fiscalização e pedestres não se sentiam seguros em cruzar a via ali, sem semáforo. Agora, entretanto, a empresa está instalando um semáforo para pedestres, conforme reivindicação da comunidade local.
Bueiro
Mas, a situação de risco não se restringe à falta de semáforos ou às obras do metrô, que têm diminuido as áreas para circulação de pedestres na Vila Clementino.
O bairro ainda enfrenta a ocupação de calçadas por passageiros e pontos finais de ônibus que foram removidos do antigo terminal Santa Cruz, e até irregularidades nas calçadas.
Nos últimos quinze dias, uma tampa de bueiro tem sido a preocupação maior de moradores e comerciantes locais. Deslocada, ela está apenas com uma indicação do perigo improvisada – um cabo de vassoura colocado pela própria população.
O jornal São Paulo Zona Sul comunicou à Subprefeitura de Vila Mariana o problema
Acessibilidade
Vale destacar que a Vila Clementino é o “Bairro Universitário”. Anunciado há quase três anos, o projeto de parceria entre Prefeitura e Universidade Federal de São Paulo deveria resultar em calçadas mais largas, sinalização adequada, travessias bem demarcadas, piso homogêneo.
Delimitado pelas ruas Rubem Berta, Sena Madureira, Domingos de Moraes e Luís Goes, o bairro deveria estar com suas novidades implantadas em 2015, mas mais da metade do prazo se passou sem grandes alterações no entorno da Unifesp.