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Problemas na região

Vias comerciais da região estão livres de camelôs?

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Falta pouco mais de um mês para o Natal. O paulistano, já na próxima semana, com a chegada da primeira parcela do 13º, deve sair às compras. Mas, se resolver circular pelos grandes corredores comerciais da região vai se surpreender: os camelôs desapareceram.

Parece difícil de acreditar e o morador da região ainda se questiona se os resultados serão prolongados. O fato é que calçadas onde antes era praticamente impossível andar em épocas de grande movimento, agora estão livres. A Praça da Árvore é uma das regiões que está quase 100% sem ambulantes. Também no entorno da estação Santa Cruz são raras as barraquinhas e, alguns ambulantes persistem com aqueles mostruários, fáceis de carregar quando a fiscalização chega… A Rua Luís Góes é um endereço onde ainda resistem alguns camelôs.

No Jabaquara, a mudança ainda não é completa, mas é inegável a redução do comércio ilegal nas duas últimas semanas. Em especial barracas de venda de comida (frutas, milho verde, churrasco, bolachas..) desapareceram.

Permanecem pela região ainda os camelôs que tinham licença para trabalhar – o chamado TPU (Termo de Permissão de Uso). Mas, estes não passam de 151, espalhados pelo entorno das estações de metrô Conceição e Jabaquara e Avenida Santa Catarina.

A mudança de cenário é um dos resultados da Operação Delegada, que foi implantada já há quase um ano. No Jabaquara, chegou há poucas semanas, mas na Vila Mariana está desde o início. Trata-se de uma parceria entre a Prefeitura e a Polícia Militar. Através dela, policiais militares, em dias de folga, se mantêm fardados mas atuam para a Prefeitura, recebendo salário extra. Eles patrulham as vias comerciais, aumentando a segurança, e também no sentido de evitar o comércio de produtos piratas ou contrabandeados. Além disso, impedem que camelôs sem licença montem suas barracas. O trabalho é opcional, mas é visível que grande parte dos policiais aderiu à ideia.  Os PMs podem trabalhar até 96 horas por mês na operação. O salário, pago pela Prefeitura, é de R$ 12,33/hora para os praças e de R$ 16,45/hora para os oficiais.

Ainda não houve divulgação de dados oficiais sobre a criminalidade na região, mas a Prefeitura diz que as ocorrências no entorno do comércio popular da 25 de março caiu 80%. Só na semana passada, foram destruídos mais de 30 mil cd´s e dvd´s piratas apreendidos nas ruas de Vila Mariana e Jabaquara.

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