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Vai mudar? Mude atitudes

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A vida é marcada por fases e sempre acontecem mudanças nesse trajeto. Uma mudança de casa, uma renovação na decoração, uma reforma completa ou até a construção de uma vida totalmente diferente daquela que se vivia anteriormente – pelas mais diversas motivações.

O fato é que quando se fala em mudança, pode ter certeza, estaremos também falando da geração de resíduos, de lixo e consequentemente de novas atitudes às quais precisamos estar atentos.

Algumas dicas podem ajudar quem está atravessando qualquer desses processos a contribuir para uma transição tranquila e ambientalmente correta.

Novo endereço

Está se mudando para um novo endereço? Uma da primeiras preocupações deve ser com o horário da coleta de lixo tradicional e também com a coleta seletiva.

Mesmo que a mudança seja dentro do mesmo bairro, muitas vezes o horário do caminhão não é o mesmo.

Mas, essa é uma situação muito simples de resolver: acesse o site www.ecourbis.com.br/coleta/index.html. Basta colocar o site do novo endereço para descobrir em que dias e horários a coleta tradicional é feita e também em que dias devem ser colocados apenas os materiais recicláveis – ou seja, plástico, papel, vidro e metais.

A concessionária Ecourbis Ambiental é a responsável pela coleta de lixo comum e também pelo serviço de coleta seletiva nas zonas sul e leste da cidade. Opera ainda a Central Mecanizada de Triagem de recicláveis Carolina Maria de Jesus, na região de Santo Amaro, zona sul da capital.

Lembre-se: todos os recicláveis, desde que limpos, podem ser colocados em um único recipiente, ou seja, não há necessidade de separar por tipo. Essa separação será feita posteriormente nas centrais mecanizadas de triagem ou em cooperativas.

Outra dica importante é não depositar o lixo nas calçadas com muita antecedência. NO máximo duas horas antes da previsão da passagem do caminhão.

Assim, evita-se que os sacos sejam vandalizados, arrebentados por animais ou levados pela chuva.

Compras e doações

Na hora de se mudar ou de montar uma nova residência, algumas compras se mostram inevitáveis. Um novo fogão, um sofá mais adequado ao espaço da casa. Móveis e eletrodomésticos são entregues repletos de embalagens: plásticas, papelões…

O que fazer com todo esse material? Separe e envie pela coleta seletiva à reciclagem.

Outra ideia, em caso de embalagens mais resistentes ou bonitas, é guardar para reaproveitamento: podem se transformar em embalagens de presentes, armazenar papeis e objetos importantes etc.

E o que fazer com o eletrodoméstico e o móvel que não mais servem à nova realidade? De forma alguma descarte nas ruas ou em áreas públicas: é um crime ambiental.

Além do mais, a solução é simples. Se ainda têm condições de uso, venda pela internet, doe a um amigo ou a uma instituição de caridade.

Além de garantir uso futuro a esses itens, dessa forma estará evitando novas extrações de materiais da natureza e geração der resíduos, prolongando o uso.

Para os itens que não têm mais funcionalidade ou estão em mau estado de conservação, procure os ecopontos. Há mais de cem deles espalhados por todas as regiões da cidade. Funcionam diariamente e o descarte é gratuito.

Outra boa ideia é buscar orientação sobre o descarte correto junto aos fabricantes. Em casos de objetos de difícil destinação, como lâmpadas e baterias, que podem contaminar o meio ambiente, as indústrias precisam garantir a chamada “logística reversa”, ou seja, precisam garantir que tenham descarte ambientalmente correto.

Reformas e construções

De acordo com a Prefeitura, cerca de 70% do entulho gerado diariamente na cidade é resultado de pequenas reformas, obras feitas por pessoas físicas.

O entulho é o resíduo gerado pelas atividades de construção civil ou de reformas, também chamado de Resíduo da Construção Civil (RCC). Na cidade de São Paulo, a lei proíbe a deposição de entulho em vias e logradouros públicos – trata-se, como já destacado, de um crime ambiental passível de multa superior a R$ 18 mil reais.

A lei permite que cada imóvel gerador encaminhe no máximo 50kg de entulho por dia para ser recolhido pela Prefeitura através da coleta domiciliar convencional, desde que os resíduos estejam devidamente acondicionados, ou seja, em sacos resistentes e apropriados, geralmente vendidos em lojas de material, de construção.

Em caso de maiores quantidades, o munícipe também tem a opção de encaminhar o entulho para um dos Ecopontos, que são unidades para o descarte gratuito diário de até 1m³/dia, o equivalente a aproximadamente 18 sacos de entulho.

Essa também é a quantidade máxima permitida para o descarte de madeira, poda de árvore e grandes objetos nos ecopontos. Assim, se estiver implantando ou reformando um jardim, esteja também atento aos resíduos gerados.

Agora, é preciso ficar atento: no caso de obras maiores, como a reforma completa de um imóvel, o gerador deve se responsabilizar pelo resíduo gerado contratando o serviço legalizado das empresas transportadores que operam com caçambas.

Para contratar o serviço de caçambas é importante verificar a lista das empresas cadastradas pela administração municipal, porque somente as regularizadas podem descartar o entulho em aterros de resíduos da construção civil. Assim, é garantida a disposição final ambientalmente adequada aos materiais.

Casa ou condomínio?

Outra atenção que o munícipe deve ter é no caso de estar morando em um condomínio.

Muitos edifícios e conjuntos habitacionais da cidade já contam com um programa próprio de coleta seletiva. Ou seja, há alguma área dentro do condomínio destinada a abrigar contêineres para a coleta seletiva, além de regras próprias para o descarte do lixo comum.

Nesses casos, o morador pode ir levando os dois tipos de lixo – seco (reciclável) e úmido (comum, com sobras de comida, rejeitos de banheiro, etc) ao longo da semana para as áreas destinadas.

Ainda assim, é importante saber a data da coleta na região para evitar deixar o lixo por muito tempo na área comum do condomínio.

A separação do lixo em dois – reciclável e comum – e a atenção aos períodos e formas de coleta são atitudes essenciais no exercício da cidadania. Deixar a cidade mais limpa significa torná-la mais limpa e saudável, evitando inclusive a proliferação de animais e insetos que transmitem doenças.

As famílias – adultos e crianças – aprendem a importância de reduzir a quantidade de resíduos gerada diariamente ao adotar essas novas atitudes, cuidando diretamente da saúde do planeta.

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