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Saúde

Unidades de Saúde têm tratamento para diabetes

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Se 24 de junho foi Dia de Prevenção de Quedas, a quinta, 26/06, também marca uma data de prevenção em saúde pública: o Dia Nacional de Combate ao Diabetes, 26 de junho. Na capital, há estratégias de prevenção e programas de acompanhamento dos pacientes diabéticos com o Programa de Automonitoramento Glicêmico (Pamg), oferecido em todas as 479 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) com acompanhamento individualizado realizado por uma equipe multiprofissional.

O controle da glicemia e de outras condições clínicas é necessário para prevenir ou retardar a progressão do diabetes, que, quando não controlado, pode levar a complicações crônicas. Com o Pamg, os pacientes recebem os insumos e são orientados a realizar a medição três vezes ao dia, algo que precisa se tornar um hábito. Atualmente, 139.539 pacientes são assistidos, sendo 85.472 mulheres e 54.067 homens. Por meio do suporte ao tratamento adequado, o Pamg já beneficiou mais de 394 mil pacientes desde o seu início, em 2005.

O acompanhamento é feito em conjunto por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, dentistas, nutricionistas e educadores físicos, o que garante um olhar integral sobre a saúde do paciente — desde o controle glicêmico e o uso correto de medicamentos e insulinas, até a saúde bucal e o estímulo à prática regular de atividade física.

Esse cuidado mostra a importância de ações contínuas de rastreamento e prevenção, com foco na mudança de estilo de vida, na alimentação saudável e exercícios físicos como controle de fatores de risco. As equipes de saúde da Atenção

Básica estão na linha de frente desse enfrentamento, promovendo cuidados que previnem complicações e melhoram a qualidade de vida de milhares de paulistanos.

O diabetes ocorre quando o pâncreas não produz insulina (hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue) ou quando não usa de forma eficaz a que produz. É uma doença caracterizada pelo comprometimento do metabolismo da glicose. O de tipo 1 ocorre quando o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina e, geralmente, surge na infância ou na adolescência, mas pode ser diagnosticado na fase adulta. Seu tratamento é feito com insulina, medicamentos, alimentação saudável, fracionada e adequada, regular e regrada, e com exercícios físicos para auxiliar no controle do nível da glicose.

O diabetes tipo 2 aparece mais nos adultos, na faixa dos 40 anos, quando o pâncreas já não produz insulina na quantidade que o corpo necessita.

O tratamento é feito com atividades físicas e uma alimentação regular, podendo ou não incluir insulina e medicação para controlar a glicose. Vale lembrar que o diabetes tipo 2 é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma epidemia e é fortemente influenciado por fatores relacionados a hábitos de vida, como alimentação e sedentarismo.

Em estágios mais avançados, devido às altas taxas de glicose no sangue, a doença, quando não controlada, pode causar várias complicações, prejudicando partes do corpo e órgãos como rins, membros inferiores, os pés, os olhos (glaucoma, catarata/retinopatia diabética, cegueira), causando acidente vascular cerebral (AVC) e infarto. Já o diabetes gestacional (aumento dos níveis de açúcar no sangue na gravidez), quando não tratado, pode tornar-se crônico.

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