Saúde
Testes orais detectam vírus HIV em minutos
Durante a semana que antecede a 18ª Parada do Orgulho LGBT, marcada para o domingo (04/05), o Programa Municipal de DST/Aids (PM DST/Aids)está promovendo atividades de incentivo ao diagnóstico precoce do HIV, além de reforçar as ações de prevenção e a importância do uso de preservativos.
As atividades iniciaram com a oferta gratuita do teste rápido em fluído oral para detecção do HIV. O procedimento é inédito no Município de São Paulo e a Secretaria Municipal é o primeiro órgão público do País a participar da iniciativa do Ministério da Saúde. O teste é um método simples e dispensa seringas e agulhas. O resultado sai em 20 minutos, com 99% de confiabilidade. A Campanha Fique Sabendo foi realizada na Praça da República.
No domingo (4/5), a partir das 10h, a Avenida Paulista será palco da 18ª Parada do Orgulho LGBT, onde a população também poderá retirar preservativos nos 20 dispensadores ambulantes ou receber orientações dos agentes de prevenção por toda a avenida.
A Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, considerada a maior do mundo, recebe milhões de pessoas todos os anos. O evento, organizado pela APOGLBT, tornou-se um espaço privilegiado de defesa da diversidade sexual e para o estabelecimento de uma aliança estratégica e novas parcerias entre o PM DST/Aids de DST/Aids e o Movimento LGBT.
Na região, há vários endereços para realização do teste de HIV, tanto em serviços municipais quanto estaduais.
Um deles é o Centro de Referência e Treinamento em Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids, que fica na Rua Santa Cruz, 81 – perto da estação Santa Cruz. Telefone: 5087-9833.
O outro é o SAE DST Aids Ceci, na Avenida Ceci, 2235, esquina com Avenida Jabaquara (próximo à estação São Judas do metrô). Telefone: 2276-6719.
Números
Em 2013, foram realizados no Município de São Paulo, 534.706 mil testes para diagnóstico do HIV pelo método convencional e 41.143 testes rápidos de punção digital.
A taxa de notificação na cidade vem caindo ao longo dos anos. Mas, dados do último Boletim Epidemiológico do Município apontam que as taxas de crescimento da epidemia de Aids entre jovens gays encontram-se em médias superiores às encontradas em outras camadas populacionais na mesma faixa etária.