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Saúde

Teste para identificar HIV pode ser feito na região

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No dia 1º de dezembro será comemorado o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Para lembrar a data, a Secretaria Municipal de Saúde vai lançar em São Paulo o programa Aqui tem Prevenção: Mais Saúde na Cidade, quando pretende distribuir gratuitamente camisinhas em todos os terminais de ônibus da capital.
A data também será comemorada neste domingo (29) com um passeio ciclístico pela Avenida Paulista, a partir das 14h, quando se inicia a campanha Viva Melhor Sabendo Jovem, que pretende ampliar o acesso de adolescentes e jovens aos testes do HIV.
O Governo do Estado também está realizando campanha. Desde quarta, 25, a Secretaria de Estado da Saúde promove um mutirão que irá oferecer 87 mil testes rápidos para diagnóstico do HIV.
A campanha “Fique Sabendo” vai utilizar amostras de saliva para detectar o vírus da Aids. O objetivo é estimular a população sexualmente ativa a realizar o teste anti-HIV. Na região, acontece em vários postos de saúde, inclusive no próprio Centro de Referência e Treinamento em Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (CRT/DST-Aids), na Rua Santa Cruz, 81, perto do metrô Santa Cruz.
A taxa de incidência de Aids vem caindo no município de São Paulo, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Dos 49,3 casos detectados a cada grupo de 100 mil habitantes em 1998, ano que atingiu o seu maior índice, a taxa passou, em 2014, para 19,8 casos por 100 mil habitantes.
Segundo a secretaria, a cidade conseguiu reduzir os novos casos de Aids em 22,1%, caindo de 2.926 casos, em 2004, para 2.278 casos, no ano passado. Atualmente, cerca de 85 mil pessoas têm a doença na cidade.
Conforme a médica infectologista Eliana Gutierrez, coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids, essa redução não ocorre de forma igualitária entre as faixas etárias. “Embora a Aids esteja diminuindo no sexo masculino, as taxas aumentam entre jovens de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos. A de homens que se relacionam sexualmente com homens também está aumentando significativamente no município. Ou seja, a epidemia se concentra em populações-chave: homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo, usuários de drogas e privados de liberdade”, acrescentou Eliana. A secretaria pretende intensificar a campanha para esses grupos, ampliando a distribuição de camisinhas e aumentando os testes do HIV. Até 2020, a secretaria pretende avaliar 90% das pessoas com HIV, tratar 90% dos HIVs positivos e alcançar o sucesso do tratamento em 90% das pessoas tratadas.
Também houve queda na mortalidade da doença, principalmente com o início do acesso ao tratamento com antirretroviral a partir de 1996. Em 1995, morriam cerca de 31 pessoas a cada grupo de 100 mil habitantes. Em 2013, a taxa passou para 6,7 por 100 mil habitantes.

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