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Suspensa a licitação de monotrilho no Jabaquara

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A Assessoria de Imprensa do metrô tem, sistematicamente, respondido de forma evasiva todas as perguntas que dizem respeito à Linha 17, Ouro, que será construída entre a estação Jabaquara e a região do Morumbi.Desde setembro, o jornal vem questionando, por exemplo, porque o trecho entre São Judas e Congonhas não está sendo licitado, sem resposta. Também apontamos para as críticas à obra, feitas em especial por moradores do bairro nobre, de que a linha teria sido projetada apenas para facilitar o acesso ao estádio e de que a baixa demanda não justificaria uma obra que traria prejuízos urbanísticos à região. Sempre sem resposta. E na audiência pública realizada para apresentar o projeto à população, igualmente as informações prestadas pelo Metrô ficaram aquém das expectativas.

Agora, esta se tornou mais uma grande obra projetada para a região sem previsão de sair do papel. Mais uma grande obra questionada judicialmente, assim como a Operação Urbana Água Espraiada, a Linha 5 do Metrô, o túnel sob a Sena Madureira. No início de dezembro, foram apresentadas as propostas de empresas interessadas em construir o monotrilho, que custará mais de três bilhões aos cofres públicos.

Por enquanto, uma liminar está impedindo a obra de ser licitada. A medida foi resultado da atuação do Ministério Público, a partir de pedidos feitos pelos moradores de um dos bairros da região do Morumbi. Além de sugerir a suspensão da obra, o MP também sugere ao Governo Federal e Caixa Econômica para que não liberem verba para a obra.

O metrô apenas informou que vai recorrer e que a obra não necessitaria, como sugere o Ministério Público, de projeto básico para sua execução. A empresa defende o custo maior seria do sistema a ser implantado e não das obras, dado que o MP contesta.

 

Linha Ouro passaria perto do Hospital Saboya

O metrô defende a Linha Ouro, apesar das críticas e diz que sua construção não depende do uso do Morumbi como estádio para a Copa. Entre os argumentos, a importância que o ramal teria para a comunidade de Paraisópolis. Já os moradores do Morumbi alegam que esta é uma falsa vantagem do projeto, já que a favela é imensa e a linha seria de acesso distante para a maioria dos eventuais usuários.

O metrô alega que a importância não se restringe a quem vive ao lado das estações, mas também nas interligações que o sistema prevê, o que geraria um uso por 230 mil pessoas por dia, em média. A linha terá 19 estações: Jabaquara, Hospital Saboya, Cidade Leonor, Vila Babilônia, Vila Paulista, Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan, Morumbi, Granja Julieta, Panambi, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio Morumbi e São Paulo-Morumbi.

No Jabaquara, haverá integração multimodal com a Linha 1-Azul do Metrô, com as linhas intermunicipais da Baixada Santista que atendem o Terminal Rodoviário e com as linhas municipais e intermunicipais metropolitanas que operam no terminal metropolitano;

Na estação Campo Belo, atenderá o Aeroporto de Congonhas e o corredor da Av. Washington Luís além de ser integrada aos corredores Vereador José Diniz e Santo Amaro, e com a Linha 5-Lilás;

Na região da Av. Engº Luís Carlos Berrini será integrada à Linha 9-Esmeralda e ao Corredor Diadema/Brooklin, junto à estação Morumbi da CPTM. E, no Morumbi, com a estação Morumbi da Linha 4-Amarela, que também ainda está em construção.

 

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