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Eleições 2016

“Subprefeituras precisam se fortalecer”, diz candidato

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Se uma pessoa interessada em manter uma banca de jornais busca permissão, atualmente, pode ver seu processo na Prefeitura se arrastar por doze longos anos. A burocracia e a centralização das decisões impedem que o processo seja justo e ágil. Entretanto, algumas mudanças simples na legislação poderiam garantir transparência e rapidez. “Uma comissão em cada subprefeitura poderia analisar os pedidos e as decisões não levariam mais que algumas semanas”, avalia Luis Roque Eiglmeir, que já foi subprefeito de Vila Mariana e atualmente concorre a uma vaga como vereador.
Ele esteve esta semana em café da manhã na Padaria Sol, no Planalto Paulista, com lideranças locais e pequenos empresários.
“As subprefeituras tinham mais poder e relacionamento com outros órgãos públicos municipais da mesma área. As decisões não apenas são mais ágeis, como também proporcionam melhor visão sobre a realidade local, garantem relacionamento mais próximo entre os servidores de diferentes áreas. É o que chamamos de governo local”, garante. Caso eleito, ele pretende apresentar projetos de lei que fortaleçam e acelerem o processo de descentralização na cidade.
Também comissões de vendedores ambulantes deveriam ser estruturadas em subprefeituras, onde há equipes mais preparadas para avaliar a ocupação pelo comércio ambulante de cada área de interesse e equacionar a distribuição, valorizando o espaço público.
A mesma lógica regionalizada deveria se aplicar a questões como licenciamento de reformas e construções até 3 mil metros quadrados. “Hoje, o limite é 1.500 metros quadrados, mas isto dificulta a vida do munícipe”, garante o candidato. “Só grandes obras deveriam ocupar as decisões na Secretaria da Habitação.
O vereador relembra que, durante seu mandato como subprefeito de Vila Mariana, instituiu a “quarta-feira do munícipe”. A ideia era simples: aproximar a população e estimular a prática de cidadania através do contato direto e esclarecimentos através do próprio subprefeito. “A receptividade da população foi ótima. Agora, quero levar esta experiência para a Câmara de Vereadores. Se for eleito, vou implantar a “sexta-feira” do munícipe”, diz. A ideia é aproveitar o dia, em que não há sessões parlamentares ou votações, para atender a população no gabinete. “Para casos de atendimentos rápidos, para que o munícipe consiga expressar uma queixa, dar uma sugestão, ele será recebido pelo próprio vereador”, propõe.

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