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Sofia mora em Mirandópolis

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A Sofia faz parte da família de Elaine Cuencas Santos há menos de um ano. Ela vem de uma sucessão de abandonos e trocas de casa: passou por associações que acolhem cães abandonados, morou com um casal que se separou e quase foi parar na Bahia! “Eu gosto de cães, apenas não tinha nenhum pois achava um sofrimento para o bichinho ficar em um apartamento!”, conta Elaine. Mas, ela não resistiu à história de Sofia e agora sua família não só se acostumou a ela como acha que ela é maravilhosa! “Agora sou uma feliz dona de uma vira-lata e tenho então caminhado com ela pelo bairro, descobrindo as delícias ter um bicho simpático e querido como são os cães”, diz a leitora.

“É minha companhia para caminhadas que só tem me alegrado, não fossem as calçadas sujas e os donos que insistem em deixar a sujeira, mesmo que em saquinhos plásticos, nos lugares mais indevidos!”, observa Elaine. “Adoro gente, adoro bichos, adoro Mirandópolis, por isso mesmo resolvi escrever”.

A moradora acredita que Mirandópolis ainda reserva ruas agradáveis e cheias de casas simpáticas e bem cuidadas. “O saquinho não deveria ser deixado nos canteiros e calçadas”, sugere.

“Que pena! As pessoas acham que estão sendo muito educadas, recolhendo a sujeira e não percebem que, na verdade, têm comportamento digno de vândalos…daqueles de quem nós tanto falamos mal! Será que não lembram que os saquinhos plásticos não são biodegradáveis? Ficarão ali até que alguém venha limpar a calçada? Que estão deixando a cidade e o nosso belo bairro feio e sujo?”, questiona.

Mas, Elaine avalia que sempre é tempo de mudar. “Devemos aprender com os cães a ter um espírito mais coletivo e pensar no grupo, no bairro, na cidade”. A leitora também é fã das histórias relatadas por outros leitores na seção Pets e pede a todos que se engajem na proposta de não apenas recolher as fezes dos animais em saquinhos, mas também levar os dejetos para despejar no lixo doméstico, em horário e de forma correta.

 

 

Pedrita escapou do abandono

 





A Pedrita é outra cadelinha extremamente simpática, sem raça definida. Agora ela já tem três anos e vive feliz em uma família, mas nem sempre sua história foi marcada por momentos felizes.

Quando tinha sete meses, ela foi abandonada em uma estrada de terra, em uma região repleta de sítios. Sua atual família ficou imaginando o que teria se passado na cabecinha de Pedrita naquele dia em que mudou seu destino. E escreveu a história, nas “palavras de Pedrita”:

“Estava lá por várias horas sem entender direito o que havia acontecido, quando vi um carro passando pela estrada. Pensei: essa é a minha única chance de sair daqui e comecei a correr desesperadamente atrás daquele carro. Depois de correr cerca de 800 metros, o carro parou. Dentro dele havia uma família muito atenciosa e a moça, a Mariane, me perguntava o que estava acontecendo, mas eu não consegui explicar. Eu não sei falar, não é mesmo??? Então me levaram de volta para um sítio próximo dali e me disseram: ‘- Vá!! Aqui deve ser a sua casa. Vá! Devem estar te procurando’, e foram embora… ‘Nãããoooo!!! Não me deixem aqui!!!’ Mas eles não entendiam!!! Porém, não desisti. Apesar de muito cansada, sai correndo novamente atrás daquele carro. A estrada era longa, hoje contam que corri mais de 2 quilômetros até que o carro parou novamente, perto da rodovia asfaltada. Eu cheguei uns minutinhos depois e vi a porta do carro aberta e a Mariane me chamando: ‘Venha… Venha!!!’ Não tive dúvidas, pulei para dentro daquele carro e fui abraçada carinhosamente por ela. Eu estava muito suja de poeira e terra, mas ela não se importou, me colocou no colo e fomos para uma casa linda. Lá, tomei um longo banho quente e comi uma ração deliciosa, que eu nunca havia comido. Eu estava mesmo morta de fome e cansada, dormi muito. No dia seguinte, viemos para São Paulo. Ganhei o nome de PEDRITA. Eu adoro esse nome!!! A Mariane é MÉDICA VETERINÁRIA, dá pra acreditar?!”

Pedrita teve realmente muita sorte, mas também trouxe enormes alegrias!

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