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Solidariedade

“Sírio do Bem”: destaque na pandemia

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O Esporte Clube Sírio, localizado no Planalto Paulista, conta com o Departamento de Filantropia, Sírio do Bem, que há dois anos realiza um trabalho voluntário de acolhimento de crianças com câncer em tratamento oncológico no Estado de São Paulo e até mesmo de outros estados. Desde março de 2020, com o início da pandemia de covid-19, o clube faz doações de máscaras para as crianças e mães que estão internadas, além de outras instituições, como orfanatos. Já foram entregues 13.500 máscaras neste período.

Além das máscaras, o clube tem feito doações de alimentos e agasalhos. E durante a pandemia, o departamento – que atende diversos hospitais de câncer infantil em São Paulo, estendeu seu atendimento a orfanatos, casas de longa permanência para idosos, moradores de ruas, casas de acolhimentos que recebem as mães e crianças que vêm de outros estados, Casa Ninho, AACC e demais instituições. Para continuar realizando este trabalho, o Esporte Clube Sírio precisa de doações da população. Quem tiver interesse em ajudar, basta acessar o link da vaquinha online: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/mascaras-para-criancas-em-tratamento-de-quimioterapia

Além da contribuição em dinheiro, é possível ainda doar fraldas, leite, mucilon, máscaras, aventais descartáveis, luvas em caixas fechadas e lã 100% acrílica, que são utilizadas para fazer sapatinhos, meias e casaco para as crianças. É preciso ser 100% acrílica para não causar alergia. As doações podem ser deixadas no Setor de Filantropia do Esporte Clube Sírio, que fica localizado na avenida Indianópolis, 1192 – Planalto Paulista.

“As pessoas costumam dizer que estamos todos no mesmo barco, mas nesse momento eu costumo dizer que não estamos todos no mesmo barco, estamos todos no mesmo mar. Pois é diferente para todos nós, uns estão em uma lancha, outros, numa jangada, e muitos a deriva contando somente com a própria sorte.  Por isso, é importante que quem estiver em uma situação melhor, ajude quem não está”, afirma Rita de Cassia Halti, diretora do Departamento de Filantropia do Esporte Clube Sírio.

Como nasceu o departamento

O Departamento de Filantropia surgiu dentro do clube após uma ação isolada de entrega de 150 perucas recreativas a crianças internadas no Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (Itaci). A partir de então, o trabalho voluntário não parou e o departamento foi criado.

Além do Itaci, o Clube Sírio atende crianças da Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (Tucca), Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc), AC Camargo, Associação de Apoio à Criança com Câncer (AACC), Hospital Boldrini, Santa Casa de Misericórdia e também dá apoio ao Hospital de Câncer de Londrina, no Paraná. Entre outras instituições. Além de dar suporte a outras instituições.

As perucas são entregues às crianças com tratamentos oncológicos até 12 anos. A partir dessa idade, são entregues toucas personalizadas. “As perucas e toucas encorajam e potencializam a medicação nas crianças. Como as perucas são das princesas e a touquinha dos personagens, quando elas colocam elas incorporam o mundo da fantasia. E a medicação passa a ter um efeito mais satisfatório”, afirma a diretora.

Com o tempo, o departamento começou a atender novas demandas das crianças internadas e passou a doar, também, sapatinhos de lã, meias de lã e botas de lã, para proteger as crianças do frio. E nas instituições mais carentes, as demandas são de coletes de lã. Mesmo com a pandemia, o departamento não deixou de fazer as entregas.

Trabalho voluntário

Este trabalho é realizado por meio da dedicação exclusiva de 75 pessoas voluntárias (a foto acima foi feita em almoço de confraternização solidário promovido antes da pandemia).

A maioria é associada ao Esporte Clube Sírio, mas também há voluntárias externas. Quem tiver interesse em fazer este trabalho voluntário, pode entrar em contato por meio do Instagram @projeto.perucasdossonhos – Sírio do Bem. “Abraçamos instituições novas por causa da pandemia, nesse momento de dificuldade. Por isso, as voluntárias praticamente duplicaram os trabalhos”, reforça a diretora.

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