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Segurança

Sinalização para pedestres na região gera queixas

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Quando iniciou a campanha de proteção ao pedestre, a CET instituiu uma Zona Máxima de Proteção ao Pedestre, que abrange a região central da cidade e a Avenida Paulista. Mas, a orientação aos motoristas e a fiscalização para garantir segurança, com multas aos que param sobre as faixas, avançam sinal vermelho, fazem conversões sem sinalizar, se espalharam por toda cidade. Em uma segunda fase, a CET prometeu orientar com mais afinco os pedestres e mostrar que quem caminha pela cidade também precisa ser responsável. Muitos leitores do São Paulo Zona Sul, entretanto, acreditam que, embora tenha se mostrado eficaz, a campanha deveria ser prolongada e ampliada para ruas também movimentadas, embora não sejam corredores principais. Vários dos alvos de queixas dos leitores são vias na Vila Clementino, bairro bastante movimentado, com vários equipamentos de saúde como hospitais e instituições que atendem a pessoas com deficiência. Ali, além de falhas dos motoristas, há também problemas com os próprios pedestres. Apressados, muitos deles são vistos cruzando ruas como a Machado Bittencourt e a Coronel Diogo, no cruzamento com a Pedro de Toledo, antes mesmo que o sinal feche para os motoristas. Nestes cruzamentos, não há semáforo para pedestres.Também os moradores da Rua Professor Tranquili, na Vila Mariana, nos procuraram para se queixar da falta de faixa de segurança na esquina, onde há ininterruptas conversões dos carros que vêm da Rua Santa Cruz. Ali perto, na Rua Loefgreen, esquina com a mesma Joel Jorge de Melo, avaliam que haveria necessidade de implantar um semáforo para pedestres.Embora o jornal SP Zona Sul já tenha encaminhado estas queixas e denúncias à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as respostas são sempre de que a sinalização será implantada conforme cronograma, sem entretanto especificar que cronograma é esse.ResultadosLevantamento recente feito pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) mostrou que caiu em 42,8%, no número de mortes provocadas por atropelamentos – só que isso apenas dentro da área abrangida pela 1ª. Zona de Máxima Proteção ao Pedestre (ZMPP) Centro/Paulista. Mas, o Programa de Proteção ao Pedestre tem como meta baixar entre 40% e 50% o número de mortes por atropelamentos na cidade de São Paulo até o fim de 2012. Em 2010, o Município contabilizou 7.007 atropelamentos, resultando na morte de 630 pedestres.A CET admite que “é evidente que isso demanda tempo e requer atenção redobrada de todos os que circulam pelas ruas da Capital, seja por meio de veículos motorizados, bicicletas ou a pé”.

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