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Rita Lee vai dar nome apenas à Praça da Paz, no Ibirapuera

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Os vereadores de São Paulo aprovaram nesta terça-feira, em segunda e definitiva votação, o projeto de lei que dá o nome da cantora Rita Lee a uma praça localizada no Parque Ibirapuera. Inicialmente, a ideia era ter o nome dessa paulistana nascida na Vila Mariana como parte do próprio nome do parque, que passaria a se chamar Parque do Ibirapuera – Rita Lee. Mas, uma emenda apresentada na última hora modificou a proposta.

O PL 236/2023, de autoria de Leite e da vereadora Luna Zarattini (PT), agora dá o nome de Rita Lee apenas à Praça da Paz, bem no coração do Ibirapuera. O projeto foi aprovado de forma simbólica e segue agora para a sanção do prefeito.

Rita morreu há pouco mais de um ano, em 9 de maio de 2023 e seu velório aconteceu no Planetário, dentro do Parque do Ibirapuera. “Estava como prefeito em exercício neste dia e decretamos luto oficial de três dias. Mas sempre achei que ela merecia muito mais. Agora, o nome de Rita Lee está eternizado no Parque Ibirapuera”, diz o presidente da Câmara, vereador Milton Leite (União).

O projeto

Originalmente, o PL (Projeto de Lei) 236/2023 propunha a alteração do nome do Parque Ibirapuera, na zona sul, para Parque Ibirapuera – Rita Lee e assim foi aprovado em primeira votação no mÊs de abril.

A alteração da denominação do Parque Ibirapuera, proposta pelos vereadores Luna Zarattini (PT) e Milton Leite (UNIÃO), é uma forma de reconhecimento póstumo à memória de Rita Lee Jones de Carvalho, mais conhecida como Rita Lee, cantora, compositora, multi-instrumentista, atriz, escritora e ativista considerada a “Rainha do Rock brasileiro”, que faleceu em 2023.

E a escolha do Parque Ibirapuera como foco da homenagem se deu pela relação de Rita Lee com a área. Em uma autobiografia publicada em 2016, por exemplo, a Rainha do Rock mencionou que frequentemente visitava o Ibirapuera, estabelecendo forte ligação de afeto com o local, que inclusive foi escolhido para seu velório.

O Ibirapuera também aparece ao longo da obra de Rita Lee. Em “Vírus do Amor”, canção de 1985, ele é citado nos versos “Bizarros casais/ Restos mortais do Ibirapuera”; o parque também estampa a capa do terceiro álbum da cantora com a banda Tutti Frutti, “Entradas e Bandeiras”, de 1976; e ainda surge na música “As Mina de Sampa”, lançada em 2003, nos versos “As mina de Sampa são branquelas que só elas / Pudera! / Praia de paulista é o Ibirapuera”.

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