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Coronavírus

Reveillon é cancelado e máscaras seguem obrigatórias em espaços abertos

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A redução do intervalo para aplicação da dose de reforço não foi a única medida anunciada pelo poder público em São Paulo, levando em conta o cenário epidemiológico ao redor do mundo.

A proposta de liberar o uso de máscaras em espaços públicos abertos na capital foi suspensa, ou seja, mesmo a partir de 11 de dezembro, data em que estava prevista a flexibilização, ainda será obrigatório usar máscaras em qualquer lugar, sejam espaços abertos ou fechados.

Além disso, a Prefeitura paulistana anunciou o cancelamento da festa de Reveillon. A festa de Carnaval ainda permanece programada, mas novas alterações podem ser anunciadas, a depender dos números da pandemia nos próximos meses.

Segundo o Governo, a redução do intervalo para a dose adicional da vacina vai beneficiar cerca de 10 milhões de pessoas que se vacinaram nos meses de julho e agosto e levou em consideração que São Paulo é porta de entrada, via portos e aeroportos, de pessoas de todo o mundo e o Brasil ainda não tem a obrigatoriedade da apresentação de comprovante de esquema vacinal completo para os viajantes.

Sobre a continuação do uso de máscaras, o governador João Doria classificou a decisão como precaução.

“Decidimos adotar essa medida por prudência com o cenário epidemiológico no estado. Todos os números demonstram que a pandemia está recuando em São Paulo, mas vamos optar pela precaução.”, disse Doria.

Na recomendação feita ao Governo de São Paulo, o Comitê Científico apontou que há incertezas quanto ao impacto da variante ômicron às vésperas do fim de ano. Os períodos de Natal e do Réveillon costumam provocar grandes aglomerações, o que facilita a transmissão de doenças respiratórias como a Covid-19.

Janssen

Durante uma reunião comandada pelo secretário municipal da saúde, Edson Aparecido, com a equipe técnica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Vigilância em Saúde e diretores de hospitais, essa semana, ficou definido que a capital passa a utilizar a vacina da Pfizer para segunda dose de quem foi vacinado com o imunizante da Janssen.

Com a descoberta da variante ômicron, a expectativa é vacinar rapidamente as mais de 300 mil pessoas que receberam a dose da Janssen. A intercambialidade segue documento técnico do governo de São Paulo, que permite a utilização do imunizante da Pfizer em caso de indisponibilidade de doses da Janssen.

Também ficou definido que deixa de ser obrigatória a apresentação de comprovante de endereço na cidade de São Paulo para tomar qualquer uma das doses na rede municipal de saúde. Com o alto índice de imunização para primeira e segunda doses na capital e para fortalecer a vacinação nacional, qualquer pessoa pode se apresentar para receber o imunizante, independentemente do local de residência.

São Paulo já aplicou cerca de 22 milhões de doses das vacinas anti Covid 19 e é uma das cidades com maior cobertura vacinal no planeta. Na população com mais de 18 anos está em 108,6% para D1 + DU, em 100,8% para D2 + DU e em 14,2% para DA.

Em adolescentes de 12 a 17 anos, foram aplicadas 904.599 D1, representando uma cobertura vacinal de 107,2%. Também foram aplicadas 504.077 D2 nesse público (56%).

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