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Restauração no Mês do Meio Ambiente

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Enquanto o país assiste, chocado, aos alagamentos na região Sul do país, que tirou de suas casas mais de 300 mil pessoas, outros lugares do planeta enfrentam desertificação, secas e degradação do solo.

A celebração da Semana Mundial do Meio Ambiente 2024 abordou justamente a necessidade de recuperar a capacidade do solo, a cobertura vegetal, ao mesmo tempo em que se reduz o desmatamento, ações que levam à desertificação.

Interessante é perceber que o tema da edição 2024 foi #GeraçãoRestauração, ou seja, a participação popular é estimulada para modificar esse quadro.

E para isso é preciso compreender as razões de a terra estar empobrecendo e que isso pode comprometer a qualidade de vida na Terra, incluindo poluição do ar, pandemias, redução da quantidade de alimentos, espaços saudáveis e adequados ao lazer e contato com a natureza…

O que cada um de nós pode fazer para reduzir a pressão sobre a natureza, de forma a evitar mudanças climáticas? Lembrando que nessa lista estão tanto as enchentes como as que vemos no Rio Grande do Sul e estados vizinhos quanto a desertificação de áreas gigantes em especial em regiões mais quentes do planeta.

Agricultura e pecuária

A produção de alimentos é essencial à vida e quando pensamos que o mundo tem uma população de quase oito bilhões de pessoas – sem falar nos animais – é claro que precisamos sempre planejar o fornecimento de alimentos em larga escala.

Mas, é preciso cada vez mais valorizar modos de produção mais sustentáveis, com redução no uso de água e energia, que não danifiquem ou empobreçam o solo e que não demandem desmatamento.

A agricultura e a pecuária modernas buscam tecnologias para evitar o uso de agrotóxicos, o despejo de poluentes no meio ambiente, que proporcionem criações de animais de acordo com normas igualmente atualizadas e de preservação ao meio.

Duas atitudes essenciais vêm do consumidor, por sua vez: evitar o desperdício e fazer boas escolhas, buscando informações sobre a origem dos produtos que consomem, mesmo os naturais como hortifrutigranjeiros e carnes.

Integrar campanhas como a “segunda sem carne”, ou seja, escolher um dia da semana para se alimentar sem nenhum tipo de carne. Cálculos de organizações não governamentais indicam que a cada dia sem comer alimentos de origem animal são poupados 3500 litros de água, por exemplo (o volume é calculado conforme todo o processo de criação de cada animal e também em seu abate, preparo das carnes para venda e transporte). Além de evitar o desmatamento para ampliação das áreas de criação, poluição do ar etc.

A pecuária pode ser mais danosa, mas também a agricultura traz problemas ao meio ambiente. Vale ressaltar, entretanto, que ambas trazem também benefícios, como a geração de empregos, alimentação, desenvolvimento econômico do país… Por isso é essencial a busca do equilíbrio da sustentabilidade.

Valorizar produtores que respeitam técnicas modernas de preservação ambiental, sempre que possível recorrer a produtos sem agrotóxicos e, novamente, evitar o desperdício.

O desperdício, aliás, não apenas indica que os inevitáveis impactos ambientais foram feitos sem trazer benefício algum, mas também que haverá um aumento inócuo na geração de resíduos, ocupação de aterros sanitários.

Reduzir e reaproveitar

Quando se fala em preservação do solo, efetivamente, a conexão conceitual imediata é com a produção de alimentos.

Assim, além de evitar o desperdício, reduzindo quantidades na hora de produzir refeições em casa é essencial.

Uma das discussões mais atuais no Brasil é sobre uma possível falta de arroz ou aumento substancial no valor do produto.

O arroz é um dos melhores exemplos para se pensar em redução de quantidades. Várias pesquisas já indicaram que este é o alimento mais desperdiçado pelos brasileiros, em uma média estimada de 100 gramas em cada família de 4 pessoas por dia! No total, são mais de 5 toneladas de arroz a cada 24h que vão para o lixo e que poderiam representar 40 milhões de porções de arroz diárias.

E, claro, são 5 toneladas que vão para o lixo, ocupando espaço em aterros. Só na capital paulista, seguindo essas médias, são 300 mil quilos de arroz cozido no lixo diariamente – ou mais, se considerarmos que o consumo alimentar na maior cidade brasileira é superior ao restante do país.

Há inúmeras formas de reaproveitar o cereal, com novas receitas como arroz de forno e bolinhos de arroz, ou mesmo congelando os restos menores e juntando-os em uma porção maior.

Aterros e o solo

Diferente de outros municípios do Brasil, a capital paulista há muitas décadas já não tem lixões a céu aberto, que são um grave problema ambiental e também social.

Os lixões poluem solo, ar e água, atraem animais, causam proliferação de insetos e animais sinantrópicos, põem em risco a saúde de pessoas que buscam ali algum sustento.

A capital paulista tem atualmente três aterros já desativados, por terem tido sua capacidade máxima atingida, e um em operação – a Central de Tratamento Leste.

Todos eles são de responsabilidade da Ecourbis Ambiental, concessionária também responsável pela coleta tradicional, coleta seletiva de recicláveis nas zonas sul e leste da capital, além da coleta e tratamento de resíduos de saúde na cidade. A Central Mecanizada de Triagem de recicláveis Carolina Maria de Jesus, na Zona Sul da capital, é igualmente operada pela Ecourbis.

A empresa monitora os aterros desativados para que a saúde do solo seja resgatada. Em Santo Amaro, por exemplo, foi feita cobertura vegetal com aproximadamente 25 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica.

Também há monitoramento geotécnico do aterros Sítio São João e São Mateus, ambos na zona leste da capital e que, para além do trabalho de cuidados com o solo, contam com captação de biogás.

A partir do Dia do Meio Ambiente de 2007, foi iniciada a captação e condução do biogás gerado pela decomposição dos resíduos sólidos para a usina termelétrica localizada nas dependências do Aterro Sítio São João.

Vale destacar que o sistema de biogás da Ecourbis Ambiental foi registrado como projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) pelo Comitê Executivo da United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC).

O biogás gerado pelo maciço de resíduos da CTL é coletado pela Ecourbis Ambiental através do sistema de captação e encaminhado para Estação de Queima de Biogás (EQB). Parte do biogás é redirecionada para projetos que visam o aproveitamento energético, como a geração de energia elétrica.

Reciclagem e ação social

A proteção ambiental, portanto, depende muito do engajamento e participação da sociedade, inclusive cobrando ações para preservação do solo, recuperação de coberturas vegetais. E também por meio da atenção constante para que não haja desperdício e nem consumo de itens produzidos a partir de técnicas agressivas.

De qualquer forma, vale lembrar que alimentos naturais são melhores que os industrializados. Para além das questões de saúde, os itens que saem das fábricas vêm com embalagens que precisam de destinação correta.

Separe essas embalagens e encaminhe para a reciclagem. Para saber quando a coleta tradicional e a seletiva passam em sua rua, basta acessar o site da concessionária responsável por esses serviços nas zonas sul e lest.

Separar itens recicláveis é simples e faz muita diferença na preservação do solo e da natureza em geral, evitando novas retiradas de matéria prima e gasto de água na produção de novas embalagens.

Proteger o meio ambiente prevê ainda a preocupação com inclusão social e geração de renda. A venda de material reciclável pelas cooperativas cadastradas no município garantem também esse viés.

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