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Meio ambiente

Reduzir a quantidade de lixo: um desafio

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Além de proteger a natureza, uma ação de redução da quantidade de resíduos geradas em casa leva à economia e nova visão 

Quantos litros de lixo são gerados em cada casa semanalmente? Levantamente recente mostra que cada brasileiro, em média, produz 1,4kg de lixo por dia. O que significa que em uma casa com quatro pessoas, por semana, 40 kg são disponibilizados para a coleta – seja seletiva ou regular. E, vale ressalvar, a tendência é que este volume seja maior em grandes centros urbanos e em bairros de classe média ou alta.
Se reciclar embalagens e outros materiais que produzimos é uma atitude importante, reduzir a quantidade de lixo é primordial. Acima de tudo, é uma atitude educativa passar a prestar atenção na quantidade de coisas que vão para o lixo. Mas é também econômica.
Estima-se que a maior parte do lixo produzido por cada domcílio seja de orgânicos – desde produtos não utilizados que “estragam”, seja de alimentos já cozidos que foram produzidos em excesso e acabaram no lixo.
Outra parcela é composta por embalagens e artigos que poderiam ser reaproveitados ou reciclados. Jogar fora um vidro ou pote plástico vazio, por exemplo, pode ser um desperdício. Estas embalagens deveriam ser reaproveitados como recipientes em vez daqueles plásticos comprados e que também, por sua vez, podem acabar em aterros… ou no mar.
Um recente estudo desenvolvidopelo Fórum Econômico Mundial e pela Fundação Ellen MacArthur aponta que em 2050 poderá haver mais plásticos do que peixes no mar.
O relatório divulgado em janeiro mostra que atualmente já há mais de 150 milhões de toneladas de plásticos no oceano. Ritmo mantido, em penos de dez anos haverá uma tonelada de plástico para cada 3 de peixe e em 2050 o material feito de petróleo vai ser superior em peso à quantidade de peixes…
O mesmo estudo ainda indica que 95% das embalagens plásticas são descartadas após terem sido utilizadas apenas uma vez. Basta pensar no cotidiano para verificar que a informação é verdadeira: shampoos, produtos de limpeza, garrafas pet de óleo, potes de requeijão, sacos plásticos que envolvem itens alimentícios e uma infinidade de artigos novos ou mesmo embalagens de brinquedos, eletrônicos etc.
Ao mesmo tempo, o estudo, que foi divulgado pela revista Deutsche Welle, indica que um quinto do petróleo existente no mundo será destinado à fabricação de plástico em 2050, mantidas as projeções.
A proposta, entretanto, não é de eliminar o plástico e seus usos pela sociedade moderna, mas sim de garantir que a própria indústria e também o consumidor se engajem no reaproveitamento ou reciclagem do material, evitando o consumo de matéria prima, energia e a ocupação de aterros e oceanos.

 

Oceano de plásticos Se o ritmo atual for mantido, em 2050 haverá mais plástico do que peixes nos oceanos

Oceano de plásticos
Se o ritmo atual for mantido, em 2050 haverá mais plástico do que peixes nos oceanos

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