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Saúde

Quem tem hepatite C?

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A Secretaria de Estado da Saúde está promovendo um levantamento inédito que tem como objetivo mapear o real número de pessoas com hepatite C no Estado. Segundo a pasta, o objetivo é ampliar e fortalecer as políticas de prevenção e tratamento da doença.
Para participar do censo, os portadores de hepatite C de todo o Estado deverão preencher um cadastro online, disponível no site da Secretaria www.saude.sp.gov.br/). As informações pessoais serão mantidas em sigilo e utilizadas especificamente para esse levantamento.
A Secretaria explica que a iniciativa se ampara na necessidade de aprimorar as ações de prevenção e controle da doença que, por seu perfil assintomático, permite a subnotificação de casos.
Desde 2000, foram notificados 68.297 casos em SP, número que representa apenas 0,1% da população paulista segundo o IBGE. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 3% da população mundial esteja infectada com o vírus da hepatite C.
“Embora as hepatites virais sejam doenças de notificação compulsória no Brasil desde 1996, acreditamos que os casos notificados estejam aquém do número real de pessoas infectadas pelo vírus. Por isso, queremos conhecer o real número de portadores de hepatite C no Estado de São Paulo para definir políticas públicas que assegurem um trabalho de qualidade em três frentes essenciais: prevenção, controle e tratamento”, afirma o secretário de Estado da Saúde, David Uip.
O diagnóstico precoce da hepatite C pode prevenir problemas de saúde que podem resultar de infecção e evitar a transmissão do vírus, que ocorre apenas pelo contato com o sangue contaminado.
Teste
A testagem para detecção da infecção pelo vírus da hepatite C é ofertada pelo SUS (Sistema Única de Saúde), portanto o teste pode ser feito nos postos da rede pública de saúde. A recomendação para testagem é feita especialmente para pessoas com mais de 40 anos. O Ministério da Saúde considera primordialmente esta faixa etária porque nas décadas de 80 e 90 havia mais uso de drogas injetáveis, transfusões de sangue e hemodiálise com menor controle e sexo desprotegido.
O vírus da hepatite C pode provocar infecções agudas ou crônicas. Em geral, a doença é assintomática e raramente causa riscos, como ocorre nas infecções agudas; no entanto, casos crônicos podem resultar em graves danos ao fígado.

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