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Queda é principal causa de acidentes entre pessoas com mais de 60 anos
Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que, em média, três idosos são internados por hora em hospitais públicos do Estado de São Paulo vítima de quedas. São mais de 30 mil casos por ano.
A situação é tão grave que, embora muita gente não saiba, há até um dia Mundial de Prevenção de Quedas de Idosos , realizado anualmente pela ONG britânica Help The Aged International, em 24 de junho.
Segundo dados da Universidade Federal de São Paulo, cerca de 29% dos idosos caem ao menos uma vez ao ano e 13% caem de forma recorrente. A maioria dos casos – cerca de 62,5% – acontece com mulheres, mas vale lembrar que há mais mulheres do que homens nessa faixa etária, o que deixa o risco similar.
A queda de idosos é um problema de saúde pública que cresce a cada ano no Brasil. Conforme levantamento do Ministério da Saúde, o número de internações de idosos na rede pública em razão de fraturas do fêmur, causadas principalmente por quedas, cresceu 37% nos últimos anos. Por isso, a Semana Mundial de Prevenção às Quedas visa a assegurar a qualidade de vida e promover a autonomia dos idosos partindo da conscientização do problema.
Na cidade de São Paulo, levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde mostrou que, do total de casos notificados de queda, 80,2% tiveram alta dos serviços, porém, a qualidade de vida e a sobrevida após o evento não foram avaliados.
O mesmo levantamento mostra que, do total de casos de acidentes e violências notificados num período de cinco anos (2009/14), 10,4% ocorreram na faixa etária igual ou acima de 60 anos. Do total de acidentes ocorridos em idosos no período avaliado, a queda foi a principal causa, representando 93,9%. Os demais tipos de acidentes considerados são (que inclui, além de queda, afogamento, arma branca, arma de fogo, choque elétrico, deslizamento/inundação, fogo/incêndio, intoxicação/envenenamento, mordedura, outras queimaduras, sufocação)
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