Projeto habitacional ganha prêmio

A Operação Urbana Água Espraiada prevê que as famílias que vivem em favelas da região sejam abrigadas em projetos habitacionais nas redondezas, para que não sejam expulsas pela especulação imobiliária e possam manter sua rotina diária. E já está concluído o primeiro lote de apartamentos projetado dentro da Operação – o Residencial Jardim Edith, Para quem acha que construções de habitações populares são básicas ou que  não contribuem para a revitalização de uma região, este projeto veio provar o contrário.. No final de outubro, o projeto do residencial foi escolhido como um dos vencedores do prêmio O Melhor da Arquitetura 2013, promovido pela revista Arquitetura & Construção. A premiação recebeu a inscrição de 477 projetos. Destes, foram  selecionados 59 finalistas que concorreram ao prêmio.

Desenvolvido pelo MMBB Arquitetos & H+ F Arquitetos, o residencial tem 25.700 m2. Em lugar da favela, surgiram prédios com 252 unidades, todas com 50 m2. Para integrá-las, a solução foi articular cada um dos prédios ao espaço público com restaurante, escola, unidade básica de saúde e creche.

Foi construído no cruzamento das avenidas Engenheiro Luís Carlos Berrini e Jornalista Roberto Marinho, junto à ponte Estaiada, cartão postal da cidade. Durante o período de financiamento das unidades, a Secretaria de Habitação não permite a venda do imóvel.

O investimento total estimado no Jardim Edite é de R$ 43 milhões.