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Urbanismo

Projeto de acessibilidade para Congonhas vence prêmio

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A Aena venceu o Prêmio Inovação e Acessibilidade 2025, concedido pelo governo federal, através do Ministério dos Portos e Aeroportos, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, em parceria com o grupo Brasil Export. Recebido por um projeto desenvolvido pelo Aeroporto de Congonhas, o reconhecimento destaca as melhores práticas voltadas à inclusão de passageiros com necessidade de assistência especial em toda a jornada aeroportuária. Além disso, ressalta iniciativas inovadoras e com potencial de replicação no setor aéreo nacional.

“Essa conquista consolida o Aeroporto de Congonhas como referência nacional no tema e comprova que é possível oferecer mais inclusão sem abrir mão da eficiência e da qualidade operacional”, afirma Kleber Meira, diretor do Aeroporto de Congonhas.

Em 2024, cerca de 64 mil passageiros com necessidades especiais foram atendidos em Congonhas. As operações com um ou mais passageiros que demandam assistência adicional corresponderam a 24,5% do total de voos registrados, evidenciando a relevância desse atendimento na rotina operacional. Esse volume expressivo levou a Aena a desenvolver um projeto robusto de acessibilidade, que combinou melhorias operacionais, tecnológicas e de infraestrutura.

A padronização de procedimentos passou a exigir que as companhias aéreas informem com, no mínimo, duas horas de antecedência a presença, o tipo de assistência e a quantidade de passageiros com necessidades especiais a bordo, garantindo o correto dimensionamento dos recursos. O sistema de alocação de portões de embarque no aeroporto também foi aprimorado.

Essas ações permitiram maior controle e planejamento das operações, possibilitando, por exemplo, um crescimento significativo no uso das pontes de embarque para passageiros com mobilidade reduzida. Em 2024, a média chegou a 70%, um avanço de 23% em relação ao monitoramento iniciado em dezembro de 2023. O uso de equipamentos como Ambulift e Aviramp foi ampliado, tanto por parte da Aena quanto pelas companhias aéreas, permitindo o embarque e desembarque com mais dignidade e segurança, inclusive em posições remotas ou em aeronaves não compatíveis com fingers.

Toda essa transformação foi conduzida com base em indicadores operacionais monitorados em tempo real e em constante diálogo com os parceiros do setor e trouxe benefícios a todos os passageiros. No ano passado, Congonhas reduziu em 31% as trocas de portão realizadas com menos de 90 minutos de antecedência.

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