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Professora do Jabaquara ficou entre os melhores professores do mundo

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Foi uma grande celebração do valor da educação e do poder de ideias inovadoras e criativas em mudar a realidade das pessoas. No domingo passado, 24 de março, aconteceu o anúncio do vencedor do Global Teacher Prize. Entre milhares de candidatos inscritos pelo mundo todo, dez finalistas estavam em Dubai, nos Emirados Árabes para o anúncio do vencedor do prêmio de 1 milhão de dólares.

A brasileira Débora Garofallo, que implantou um projeto de Robótica com Sucata em uma escola EMEF Ary Parreiras, da Vila Babilônia, no Jabaquara, estava entre os dez melhores do mundo. Quem levou o prêmio principal, entretanto, foi o queniano Peter Tabichi, que ensina matemática e física em uma escola com um computador para cada 58 aluno de diversas etnias e religiões.

A presença de Débora entre os dez finalistas foi vista como grande vitória e, mais do que isso, como algo inspirador. Ela recebeu homenagens de editores, já participa de debates e certamente sua experiência transformadora vai inspirar novos projetos semelhantes.

Logo após o anúncio do prêmio, Débora se manifestou nas redes sociais:

“Hoje é dia de festa para Educação Mundial! Um dos eventos mais lindos que tive a oportunidade de participar, junto ao professor Jayse Antonio. Obrigada a todos que torceram, vibraram e acreditaram. Na cerimônia, quem ganhou foi a educação transformadora! Parabéns ao Peter Mokaya Tabichi vencedor do Global Teacher Prize 2019. Vibramos muito com sua vitória.

Para nós, brasileiros, começamos a escrever uma nova história. Com resistência e luta, mostramos que há tecnologia na favela. Nosso trabalho de Robótica com Sucata ganhou o mundo! Quero levá-lo ainda mais longe, mostrando que nossas crianças e adolescentes podem, sim, viver a inovação, a inventividade e a criatividade. O Trabalho agora é do mundo e fica o meu pedido para que ele se multiplique nas salas de aula.

Sigo lutando para transformar a educação brasileira. Acredito que através dela podemos transformar a sociedade. Creio que, para inovar, precisamos ter vontade de fazer a diferença. Meu trabalho não para aqui. Ele está apenas começando. Sou embaixadora da Educação – da minha escola e para o mundo. “

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