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Urbanismo

Prefeitura confirma desapropriação para moradia

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O prefeito Fernando Haddad esteve no terreno da comunidade Sonia Ribeiro, mais conhecido por Favela do Piolho, para conversar com a comunidade e explicar como pretende desenvolver ali um projeto habitacional inserido na Operação Urbana Água Espraiada. Ele confirmou que o terreno deve ser desapropriado e 500 moradias serão feitas na área. Segundo o secretário municipal de Habitação, José Floriano, já houve uma reunião da pasta com os proprietários do terreno, que tem 7.800 m², e um decreto tornando-o de Interesse Social será publicado em Diário Oficial.
As famílias atingidas pelo incêncio podem optar pelo bolsa aluguel, com o compromisso da pessoa voltar para o mesmo terreno, já com um apartamento ou permanecer no mesmo terreno. “Mas não em área de risco, isto é, fazê-lo com rota de fuga, com abastecimento de água, seguindo orientação dos engenheiros da Secretaria de Habitação e não ocupando do jeito tradicional, que coloca a população em risco”, afirmou Haddad.
Quem fizer a opção pelo reassentamento ficará de forma que não atrapalhe as obras que, assim que iniciadas, devem durar de 18 a 24 meses. “Como o terreno é grande, vamos dividi-lo em quatro partes, com cerca de 2.000 metros [quadrados cada uma delas]. Vamos fazer um planejamento de construção seguindo da seguinte forma: fazemos um primeiro módulo e as pessoas ficam reassentadas mais para baixo, depois construímos um segundo e assim por diante. A gente vai retirando as famílias e colocando elas nos apartamentos, mas atendendo também àqueles que estiverem no aluguel social”, afirmou Floriano.

 

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