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Urbanismo

Prédio histórico ainda não tem data de reforma

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Daqui a dois anos, o prédio existente na esquina da avenida Indianópolis com a Alameda dos Guainumbis, no Planalto Paulista, completa 70 anos. Ali, funcionou por décadas uma indústria de equipamentos óticos – a DF Vasconcelos – quem em 2010 deixou em definitivo o imóvel que ocupava parcialmente.

Em 2011, o imóvel foi comprado por R$ 22 milhões pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo, o Creci, com o objetivo de se tornar a sede da entidade, após uma reforma. Quatro anos depois, entretanto, as obras não têm nem previsão de início.

Em junho do ano passado, o Creci informou que aguardava a conclusão do projeto que adaptaria as características históricas às necessidades da instituição, prevista para ser concluída ainda naquele mês.

Um ano se passou mas nenhuma novidade surgiu. Procurado pelo jornal São Paulo Zona Sul, o Creci informou que ainda em 2013 foi aberto processo licitatório para a elaboração do projeto de retrofit do imóvel que abrigará a nova sede. Diz ainda a nota do Creci que “após muito estudo e alterações que foram realizadas para atendermos a legislação vigente, bem como a lei de zoneamento e conciliando com o maior aproveitamento da área, concluímos o estudo preliminar e estamos no aguardo da entrega do anteprojeto e planilha orçamentária para que possamos dar entrada na Prefeitura Municipal”.

Enquanto isso, garante a entidade, há contratos vigentes de empresas para a prestação de serviços de controle de pragas e vetores englobando: desinsetização, desratização e descupinização, e também prestação de serviços de conservação, manutenção e limpeza de jardins, vegetação de porte arbóreo, área de passeio, tapumes e placas indicativas.

Outro serviço mantido é o de vigilância 24 horas no local e a entidade informa estar instalando câmeras de segurança interna e externamente. Explicou que foram instaladas também luminárias de led no entorno do imóvel para inibir a presença de vândalos e pessoas mal intencionadas.

Complexidade

Segundo o Creci, o projeto, que garantirá respeito ao histórico do prédio ao mesmo tempo em que oferecerá modernidade e conforto às atividades da entidade, está levando um tempo além do previsto e explica que foram realizadas algumas modificações para atender a legislação e zoneamento da região.

A entidade está providenciando um folheto orientativo que será distribuído entre a vizinhança para deixá-los ao par dos acontecimentos e principalmente das medidas tomadas pelo Conselho para conservar e manter o imóvel em boas condições.

Comunidade

O Creci informou ainda que pretende manter uma estrutura que permita interagir com a comunidade local

Uma das preocupações é desenvolver um projeto sustentável, com reaproveitamento de água, energia solar, aumento da área verde e coleta seletiva do lixo. Haverá estacionamento inclusive para bicicletas.

Além disso, será projetado um passeio que sirva para caminhada no entorno do prédio. Mas, certamente, um dos grantes atrativos será a prometida reabertura do “planetário”: o prédio conta com um domo, onde será implantado um grande telescópio para observação astronômica. A ideia é abrir para a visitação de escolas.

A estimativa é de que o custo de recuperação gire em torno de R$ 8 milhões.

 

 

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