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Segurança

Polícia Militar não tem viaturas para prevenir crimes na região?

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Há oito viaturas para atender todas as ocorrências criminais na região do Jabaquara. Se alguém liga para o 190 relatando casos de menor potencial ofensivo, como um jovem pichando um muro, por exemplo, vai ter que esperar pela chegada da viatura até que provavelmente o infrator já tenha concluído o vandalismo e saído do local. Isto porque a central da PM acaba priorizando casos mais graves, como trocas de tiros, denúncias de sequestro… E para prevenir crimes? Bem, aí, certamente, não há nenhuma viatura fazendo esse trabalho.

A informação foi dada por representantes da Polícia Militar durante reunião do Conselho Comunitário de Segurança, o Conseg, na última segunda-feira, dia 3. Lideranças da região acreditam que a mesma situação se repita por outros bairros próximos ou mesmo pela cidade inteira. A ação preventiva da PM tem se concentrado na ação de oficiais a pé, em setores comerciais, em especial por conta da chamada Operação Delegada. Nesta parceria entre Prefeitura e Polícia Militar, os soldados são remunerados para trabalhar, fardados, em seus horários de folga para inibir comércio irregular ambulante e prevenir crimes em corredores comerciais da Vila Mariana e Jabaquara.

As principais denúncias dos moradores são de roubos a veículos na região das ruas Itaiara e São Borja, na Cidade Vargas, presença de usuários de drogas em praças e sob viadutos, atuação de perueiros clandestinos que levam ao litoral, junto ao terminal Jabaquara, além da comum queixa sobre atuação de criminosos sobre motocicletas.

Motos

Apesar dos pedidos de policiamento em diversos pontos do bairro e críticas pela ausência policial, a reunião do Conseg também foi marcada por elogios à atuação da PM.

A Cidade Vargas e a Vila Guarani têm sido constantemente notícia pela atuação de homens sobre motos que assaltam pedestres e motoristas, especialmente quando estes entram ou saem de suas garagens.

Para tentar coibir este tipo de crime, a companhia da PM local tem desenvolvido bloqueios, conferindo documentação do veículo e do motociclista.

Os comandantes das companhias da PM na região garantiram que estão atuando em parceria com a Guarda Civil Metropolitana para coibir a criminalidade, mesmo com os escassos recursos.

Seguranças de supermercado Hirota atingem assaltantes na Av. Jabaquara

Avenida Jabaquara, em horário de forte movimento comercial. Este cenário não espandou dois criminosos que, na tarde de ontem, tentaram praticar um assalto dentro da lanchonete do supermercado Hirota.

As primeiras informações dão conta que a vítima tinha acabado de sacar R$ 4 mil em uma agência bancária próxima ao local.

Os criminosos teriam seguido a senhora, de 76 anos, para assalta-la. Ao perceber o movimento, ela gritou por socorro. Os criminosos, que estavam em motos, tentavam fugir quando o segurança deu voz de prisão e derrubou-os da moto.

Um dos assaltantes  atirou contra o segurança, que reagiu. O outro comparsa passou a atirar também e foi igualmente baleado. O tiroteiro causou pânico na região. 

Após o confronto, a Avenida ficou lotada de viaturas e uma das faixas de rolamento foi interditada. O trânsito ficou congestionado por toda avenida, até a estação Santa Cruz, no sentido centro-bairro.

O crime conhecido como “saidinha de banco” está cada vez mais comum na região. Na quarta-feira, na região do Ipiranga, o empresário Ali Mourad, irmão do deputado estadual Said Mourad, foi morto em crime semelhante

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