Pedestres e motoristas ficam confusos com falta de sinalização

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) está implantando a quarta fase do Programa de Proteção ao Pedestre na cidade. Agora, a empresa vai concentrar esforços para evitar atropelamentos nas vias onde são registrados os maiores números de acidentes, como a Cupecê, a Vergueiro e a Brigadeiro Luis Antonio. O Programa tem apresentado bons resultados,especialmente no que diz respeito à conscientização de motoristas e pedestres, além de indicar redução no número de ocorrências, segundo a CET.Mas, moradores da Vila Clementino e Mirandópolis se queixam da falta de preocupação da Prefeitura em sinalizar adequadamente cruzamentos importantes da região, conforme o jornal SP Zona Sul vem relatando em diferentes reportagens. Esta semana, foram comerciantes da Rua Luís Góes que nos procuraram, preocupados com a falta de sinalização da via. Corredor viário muito utilizado no bairro, a Luís Góes foi recapeada há cerca de 20 dias. No entanto, até agora as faixas de segurança e outras marcações no solo não foram refeitas. “Dá para perceber que tanto motoristas quanto pedestres ficam confusos”, conta uma comerciante da via. Os pedestres não têm segurança na hora de fazer a travessia e os motoristas acabam invadindo, mesmo sem querer, a área onde estaria a faixa de segurança.Outra via vizinha, a paralela Altino Arantes já foi recapeada há mais de um mês, antes ainda da Luís Góes, e continua sem sinalização. Ali, até mesmo por haver menos cruzamentos com semáforos e por ter sido removida uma rotatória que facilitava o cruzamento com a Rua 3 de Maio. “Presenciamos na quarta-feira uma colisão entre dois carros”, conta Jorge Aoki, da J. Aoki Imóveis. “A Altino Arantes e a Luís Góes estão parecendo duas pistas de corrida, com asfalto novo, limpo, bonitinho, mas sem nenhuma sinalização”, comenta ele. O Jornal SP Zona Sul voltou a encaminhar a queixa à CET, para que a sinalização seja refeita com  urgência.