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Urbanismo

Parque do Chuvisco deve abrir até o final de 2016

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Localizado próximo a Congonhas, poderá ser área de lazer para toda a região

No passado, aquela imensa área verde já foi muito frequentada: por quem praticava esportes, buscava lazer, contato com a natureza… Sem falar nas festas que aconteciam em seu elegante salão social: até celebrações de casamento! Mas, o antigo parque frequentado pelos funcionários da falida empresa aérea Varig fechou as portas e se tornou uma área abandonada… Até que foi desapropriado pela Prefeitura e passou a integrar o projeto completo da Operação Água Espraiada.
Trata-se do Parque do Chuvisco, que seria um novo ponto de lazer para a cidade toda, especialmente para moradores do Jabaquara, na região próxima ao Aeroporto de Congonhas. Várias datas já foram marcadas como promessa para sua reabertura, mas por enquanto a área ainda está em obras.
Em 2014, anunciou-se que a abertura seria no ano seguinte. Mas, as obras ficaram paralizadas por conta de pendências judiciais e novos atrasos desmotivaram a vizinhança. No Plano de metas da Prefeitura, consta que os trabalhos estão pela metade: 52,5% concluídas, mais precisamente.
Procurada, a SP Obras, responsável pelo projeto, diz que a reforma está em pleno andamento e que o Parque deve ser entregue à população até dezembro deste ano.
De acordo com a autarquia, o prazo de execução das obras foi prolongado por conta da liberação do TCA (Termo de Compromisso Ambiental) e também em razão de duas ocupações que existem no terreno do Parque: uma família que recicla lixo e uma creche de uma ONG.
Pelos prazos indicados por SP Obras, a família deve deixar o local ainda estes dias e passará a receber auxílio aluguel. Já a creche continuará no local.
Por enquanto, estão em execução os seguintes serviços: chapisco e reboco nos novos Galpões Multiuso e Núcleo de Vivência, instalação de telhas no Galpão Multiuso, execução das pistas de caminhada e ciclovia, serviços de alvenaria no pavimento superior do Galpão Multiuso e execução da Quadra Poliesportiva na área central do Parque. Já foi concluída toda a implantação de mureta e colocação de gradil no perímetro do parque, limitando a área com a rua Ipiranga e a avenida Roberto Marinho, as estruturas dos quiosques e das quadras de bocha também já foram concluídas.
A Prefeitura garante que haverá preservação das árvores existentes no local, mas ao mesmo tempo que haverá implantação de diversos equipamentos de lazer.
Com 35.000 m² de área total, o Parque do Chuvisco receberá a instalação de novos quiosques, quadras de bocha, quadras poliesportivas, playgrounds, equipamentos de ginástica para a 3ª idade, pista de caminhada, pomar e uma área reservada para escalada.
O novo espaço de convivência está localizado às margens da Avenida Jornalista Roberto Marinho. A entrada principal do parque será pela Rua Ipiranga.
O nome preservará a antiga tradição, já que quando era frequentado por funcionários da Varig, o espaço se chamava Clube do Chuvisco.
Água Espraiada
Em tese, o novo parque representará apenas uma pequena parcela do verde previsto para a região, quando da conclusão da Operação Urbana Água Espraiada.
O projeto completo prevê um parque linear ao longo do Córrego de mesmo nome, que surgirá ao longo da Avenida, sobre o túnel viário que ali será construído, substituindo as favelas que atualmente ocupam as margens.
As famílias deveriam ser inseridas em projetos habitacionais nas redondezas, mas o ritmo das obras e as altas estimativas de custos para o projeto completo deixam a população desconfiada sobre prazos e viabilidade financeira da mega obra.
Se concluída a proposta, que se arrasta desde 2001, o Parque Linear Água Espraiada e mais o Clube do Chuvisco teriam área pouco inferior ao parque do Ibirapuera e representariam, portanto, um dos maiores redutos verdes da capital, além de valorizar o mercado imobiliário local.

Reformas no local parecem estar longe do fim

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