Urbanismo
Operação Água Espraiada começa a mudar visual no Jabaquara
Aos poucos, a paisagem na região da Avenida Jornalista Roberto Marinho está mudando. Ainda falta muito, já que as margens do córrego Água Espraiada ainda estão tomadas por comunidades em que as moradias são precárias. Mas, a parcela da Operação Urbana prevista para o local e já em andamento mostra que o futuro pode realmente ser diferente. O conjunto habitacional Jardim Edite foi entregue em junho do ano passado, com 252 unidades habitacionais, um restaurante-escola, uma creche e uma unidade de saúde. Neste domingo, o condomínio ganha um visual ainda mais alegre: em comemoração ao aniversário da cidade de São Paulo, cinco artistas se reunirão ali para grafitar os muros voltados à Avenida Jornalista Roberto Marinho, com apoio da Colorgin.
A ação será organizada pela construtora Kallas e pelos coletivos CafeNaRua, Acupuntura Urbana e Conexão Cultural. O objetivo do projeto, denominado “Colorindo o Jardim Edite”, é promover o uso criativo dos espaços públicos no entorno do conjunto habitacional com a participação dos moradores, trabalhando a questão do pertencimento ao espaço, que antes era ocupado por uma favela.
Os muros da Torre 1 serão pintados por Ozi, Mundano, Thiago Goms, Katia Suzue e Primat, que já participaram de outras ações do projeto pintando, inclusive, algumas salas internas da Unidade Básica de Saúde. Os artistas usarão sprays da linha Arte Urbana, criada pela Colorgin especialmente para facilitar o trabalho dos grafiteiros.
Em 2013 foram realizadas diversas ações no Jardim Edite, como a criação de uma galeria a céu aberto e oficinas variadas para os moradores a fim de explorar o uso da Praça Arlindo Rossi, localizada em frente ao complexo habitacional.
Projeto modelo
O prefeito Fernando Haddad esteve no Conjunto esta semana, também, para conferir o modelo, que mescla moradia e equipamentos públicos e declarou que a proposta deve ser reproduzida em futuros projetos. visitou nesta terça-feira (21) o conjunto habitacional Jardim Edite, na região do Brooklin, na zona sul. Os prédios do condomínio abrigam no térreo uma creche, uma unidade de saúde e um restaurante-escola. Para Haddad, este modelo de uso misto entre moradia e equipamentos públicos deve ser reproduzido em empreendimentos de habitação popular.
“É um projeto muito bem concebido, que combina moradia, emprego e serviços públicos. É um padrão importante de referência para o que se vai fazer em São Paulo daqui para frente”, afirmou Fernando Haddad.
Localizado próximo ao cruzamento das avenidas Engenheiro Luís Carlos Berrini e Jornalista Roberto Marinho, o condomínio foi construído em uma área economicamente dinâmica, onde ocorre geração de postos de trabalho. O empreendimento foi financiado com recursos da operação urbana Águas Espraiadas, em um total de mais de R$ 55 milhões de investimentos.
carlos
9 de fevereiro de 2014 at 10:32
Srs.
Porque não fazem uma reportagem do descaso que a prefeitura esta tendo para a continução da Roberto Marinho.
Esse prefeito já esta no poder a 14 meses, e para nossa infelicidade nem começou as obras do prolongamento da Roberto Marinho.O que esta acontecendo com a promessa do Kassab que deu inicio das obras em 27-12-2012 e ate agora nada.
Peço a este jornal uma ampla reportagem sobre a situação atual
grato
Márcia Ullmann
17 de fevereiro de 2014 at 15:35
Oi Carlos, muito prazer!
Perdoe-me mas quanto a promessa do Kassab, já é passado. A gestão agora é do Haddad = PT.
O atual prefeito diz que a prefeitura não tem verba para indenizar a desocupação dos imóveis mas, sei que está em juízo várias ações de desapropriação da SPOBRAS para a àguas Espraiadas.
Na minha rua mesmo, a maioria que vai ser desapropriada, está ilegal nos terremos pois invadiram e construíram suas casas. Outra parte nem escritura tem. Leiga no assunto, acredito que desta forma o custo para tirar estas pessoas é bem baixo.
Tenho interesse neste assunto pois minha casa será valorizada mas, pelo que acompanho a coisa está lenta. O Haddad está preocupado com corredores de ônibus e só, pois foi a promessa de campanha.
A prefeitura tinha é que começar a construir logo os tais apartamentos populares e começar a desapropriação. O PT fica fazendo a linha de “bomzinho com o povão” e não conclui nada.
Infelizmente estamos nas mãos de pessoas que não estão nem aí para o progresso e que se dane o povo!
Zuleide
4 de agosto de 2014 at 14:17
Para conhecimento do povo já esta sendo construido alguns predios, proximo ao metro Jabaquara já tem até povo morando, e as coisas não estão tão paradas quanto o povo pensa só não é divulgado.
carlos
4 de agosto de 2014 at 15:14
Minha cara Zuleide, não sei sua idade e nem a quanto tempo mora nas imediações da Av. Roberto Marinho, de minha parte moro a mais de 35 anos a 200 mts da Operação Aguas Espraidas, e acompanho esta fatídica transformação prometida as mais de 15 anos (sem contar que tem projeto a mais de 30anos)
Por causa de politicos populistas que não gostam de mexer com pobres “”,perdem votos, a obra não saiu até agora.
Peço a vç. que se informe melhor como está a paradeira das obras, fizeram alguns conjuntinhos habitacionais, que não dá para acomodar nem meia duzia de moradores, o Maldadd, parou as obras (Olha o metrô chegando ai…) e disse que só continua quando fizer as remoções de todo o povo que esta no perímetro das obras, então vç. tem uma ideia de quanto tempo vai demorar isso?A imprenssa diz que são mais ou menos 8.500 familias a serem removidas, os conjuntinhos já feitos não acomodarão nem 1000 familias até agora.Dai vç. ter uma ideia de quanto tempo vai levar.Até lá o Maldadd não estará mais na Prefeitura.
Outra coisa sabe que os recursos para a Obra vem da venda de CEPACCS, não é da Prefeitura nem do goberno do estado e tampouco do Governo Federal, são titulos comprados por empresas particulares (construtoras), que compram o potencial construtivo para financiar a obra.Daqui a pouco o Maldadd vai ter que prestar contas ao MP, porque não dá contuinuidade mais celere as obras.