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Solidariedade

Ong busca comunicadores para trabalho voluntário ao longo de 2015

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Instituto Gabi, na Vila Santa Catarina, vai reunir em 31/01 quem quiser auxiliar a atingir metas

No dia 31 de janeiro, às 10h, em sua sede, o Instituto Gabi vai reunir comunicadores que ajudam ou queiram ajudar no atingimento de suas metas neste novo ano que se inicia. Quem é comunicador e tem vontade de atuar como voluntário – colocando seus talentos a favor de uma causa séria e efetiva, ainda que seja à distância – pode comparecer ao encontro. A instituição, na Vila Santa Catarina, é referência há 14 anos no atendimento a crianças e adolescentes com deficiência.
A sede do Instituto Gabi fica na na Rua Gustavo da Silveira, 128, no bairro Vila Santa Catarina. Para participar do encontro, basta confirmar sua participação pelo telefone 5564-7709 ou pelo email institutogabi@terra.com.br. Haverá café da manhã aos convidados e será apresentado aos participantes o novo portal do Instituto Gabi, desenvolvido por um de seus voluntários: www.institutogabi.org.br .
O Instituto Gabi já conta com uma Rede de Comunicadores voluntários. São jornalistas, publicitários, relações públicas, webdesigneres, profissionais de TI, marketing e estudantes que, sensibilizados com a causa do Gabi, procuram colaborar, em prol da obra, em suas áreas de atuação, nos canais de comunicação.
O fundador da ong, Francisco Sogari, é mestre em jornalismo e professor universitário, atuando há mais de 20 anos na Universidade Brás Cubas, em Mogi das Cruzes, São Paulo. Sabe, melhor que ninguém, da força destes profissionais para ajudar o Instituto Gabi a atingir suas metas.
“Ao longo de nossa existência, foram diferentes níveis de engajamento dos comunicadores. Temos, por exemplo, a assessoria de imprensa, a Em Pauta Comunicação, que presta serviço voluntário desde então e nos ajudou a ter mais visibilidade. Foram inúmeras inserções nas diferentes mídias”, destaca Sogari.
Ele atribui a consolidação do projeto à equipe de profissionais que atua na casa e à força do voluntariado, em especial dos comunicadores. “Temos um grupo de voluntários que atua há muito tempo e elaborou o Plano de Comunicação, já finalizou o manual da marca, dinamizou a presença da Ong nas redes sociais e, agora, elaborou nosso novo portal”.
Com o IV Encontro da Rede de Comunicadores, Sogari espera atrair novos comunicadores e compartilhar, com os participantes, as metas de 2015, ano em que se comemora o 15º ano de atuação da ong. “Em resumo, precisamos dar visibilidade ao projeto e captar mais recursos financeiros para a contratação de profissionais e para a aquisição da sede própria, além de atrair novos voluntários em diferentes áreas. Queremos também pôr em prática um uma campanha de sócio-patrocinador para tornar a entidade sustentável. Com a ajuda dos comunicadores, podemos chegar longe”, finaliza o presidente.

 

Instituto Gabi surgiu a partir de história de dor familiar, há 14 anos

Transformar a dor em caridade não é fácil. Após perder, em fevereiro de 2001, sua pequena filha Gabriele, de apenas seis anos, em um atropelamento, o jornalista Francisco Sogari, que estava com Gabi no momento do acidente, viu-se na situação de dor de tantos pais que perdem seus amados filhos, vítimas da violência. Porém, juntamente com a esposa, a pedagoga Iracema Sogari, ele decidiu transformar sua dor em um gesto de amor: o casal fundou o Instituto Gabriele Barreto Sogari, conhecido como Instituto Gabi.
Instalado no bairro de Vila Santa Catarina, na zona Sul de São Paulo, o Instituto Gabi em poucos anos tornou-se referência no atendimento dos portadores de deficiência. Com o trabalho social, o casal Sogari encontrou um novo sentido para sua vida. “Hoje minha vida mudou completamente. A dor continua, mas vejo que a Gabriele está presente no semblante dos deficientes que são atendidos na casa a ela dedicada”, revela Sogari.
A esposa Iracema, que é pedagoga pós-graduada, com experiência de mais de 20 anos em educação especial, conhece bem a realidade destas pessoas. “O atendimento do serviço público é deficitário. Uma escola especial é muito cara, passa de R$ 1 mil. As instituições que deveriam acolhê-las acabam encaminhando para nós”, declara Iracema Sogari.
O casal busca a auto-sustentabilidade do projeto. “Conseguimos atender gratuitamente 70 crianças e adolescentes com deficiência. A Prefeitura cobre apenas parte dos gastos”, conclui Iracema.
Para doar objetos, brinquedos e roupas, ou oferecer trabalho voluntário, ligue 5564-7709. Site www.institutogabi.org.br.

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