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Urbanismo

Obras avançam no córrego do Ipiranga, mas emperram na divisa Mirandópolis/Moema

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As obras de construção de um reservatório para minimizar o problema de enchentes ao longo do córreo Ipiranga avançam. Essa semana, o prefeito Bruno Covas fez a segunda visita ao local em seu mandato. Localizado junto ao viaduto Aliomar Baleeiro, na divisa entre a Avenida Professor Abraão de Morais e a Rodovia dos Imigrantes, o piscinão é chamado de R2 – isso porque, o projeto de contenção de enchentes e drenagem na área prevê um outro reservatório – o R1, junto à Lagoa Aliperti.

As últimas chuvas ainda provocaram transbordamento do Córrego Ipiranga. Mas, de acordo com a Secretaria de Infraestrutura Urbana, para que o novo empreendimento entre em operação efetiva, ainda é preciso concluir as escavações, os tirantes (estruturas que dão sustentação para as paredes), construção do canal de ligação com o Córrego Ipiranga (para levar as águas até o piscinão), instalações elétricas e instalação das bombas que irão esvaziar o piscinão após as chuvas.

A previsão é de que o reservatório seja concluído no segundo semestre desse ano, outubro provavelmente. Segundo Siurb, com o pleno funcionamento das estruturas e bombeamento, o novo piscinão irá amenizar os efeitos das cheias na região, com capacidade para armazenar 200 mil metros cúbicos de água, que equivalem a 80 piscinas olímpicas. O investimento total é de R$ 160 milhões, sendo R$ 122 milhões de repasses do Ministério das Cidades e incluem também a readequação da alça de acesso do viaduto à Rodovia dos Imigrantes.

O reservatório receberá as águas excedentes do Riacho do Ipiranga e dos córregos Água Vermelha e Cacareco. Para o próximo mês está previsto o início da canalização de 280 metros do córrego Cacareco, na mesma região do piscinão.

Quanto ao piscinão R1 Lagoa Aliperti do Córrego Ipiranga, Siurb informa que está em fase de desapropriação e a previsão é que as obras tenham início já no segundo semestre desse ano. Juntos, os reservatórios R1 e R2 terão capacidade para armazenar 310 mil m³ de água, controlando assim as enchentes na bacia do Córrego Ipiranga

Moema
Outro bairro que sofreu com as chuvas do último fim de semana foi Moema. As Ruas Gaivotas e Ibijaú foram as que mais sofreram. O sistema de bombeamento de edifícios da região falhou e cerca de 30 carros foram atingidos pelo alagamento, muitos boiaram. Até uma caçamba foi arrastada pela rua e ficou presa junto a um portão, represando a água e piorando o cenário. Estudos indicam que prédios foram construídos em áreas de servidão e agravaram a impermeabilização urbana local.

Também houve alagamento, novamente, sob o viaduto Onze de Junho, na Avenida Ascendino Reis, divisa entre Moema e Mirandópolis Moradores dos dois bairros acreditam que o projeto de readequação da bacia dos córregos Paraguai e Éguas, que vem sendo prometida por todos os prefeitos desde 2009, amenizaria o problema.

Siurb confirma que havia previsão de construção de um reservatório na Av. Professor Ascendino Reis e novas galerias que levariam as águas da Av. José Maria Whitaker para esse piscinão e que a obra chegou a ser contratada em 2015.

A pasta informa apenas que não pôde ser executada pois o terreno onde o piscinão foi projetado, “já está ocupado” e afirma estarem em estudo novos terrenos para a implantação do reservatório.

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