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Urbanismo

Obra paralisada ainda assombra a Cidade Vargas

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As queixas relacionadas à segurança vêm caindo no Jabaquara. Durante encontros do Conselho Comunitário de Segurança, realizadas mensalmente, os relatos de abordagens por motociclistas que praticavam assaltos deixaram de acontecer nos últimos três meses. As denúncias sobre perturbação da paz, com carros de som do tipo “pancadão”, também diminuíram. Relatos de assaltos e golpes estão mais raros e as estatísticas mostram que houve inclusive menos roubos de carros na região, diferente do que ocorre em outras áreas. Mas, um fantasma ainda assombra a região.

Moradores da Cidade Vargas têm procurado o jornal São Paulo Zona Sul para relatar que o bairro conta ainda com um potencial esconderijo para marginais ou usuários de drogas: a obra inacabada de um prédio.

Localizado na esquina da Rua Nelson Fernandes com a Rua Getúlio Vargas Filho, o canteiro esquecido ainda assombra a população. “Os assaltantes não estão mais usando motos, porque a polícia realiza constantes blitze. Mas eles podem se esconder no prédio e passar a abordar as pessoas que andam pelas ruas do bairro, de surpresa”, diz uma moradora que prefere não se identificar.

A obra está parada desde 1999, quando foi decretada a falência da empresa, e é um dos poucos esqueletos na região deixados pela construtora ainda não concluído. Em vários outros pontos, as obras abandonadas já foram retomadas por outras construtoras e famílias de compradores conseguiram retomar suas vidas.

No caso da Cidade Vargas, o canteiro paralisado não é apenas triste para as famílias que compraram imóveis que nunca puderam utilizar e ainda sonham com a solução do problema. “Deixa o bairro mais feio e inseguro”, diz a leitora.

    Sabe-se que há negociações para retomada dos trabalhos, mas nada em definitivo foi divulgado pelos responsáveis. “Esperamos que esta situação se resolva o mais breve possível, para não sofrermos com o uso indevido do lugar”, diz a vizinha.

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