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Política

Novo subprefeito de Vila Mariana quer ampliar voz da sociedade civil

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A capacidade de ouvir e estar aberto a refletir, eventualmente mudar de posição, até, deveriam ser parte da rotina de qualquer homem público. O novo subprefeito de Vila Mariana, Fabrício Cobra Arbex, cita declarações recentes de Bruno Covas e garante que, como o prefeito, quer ouvir mais e falar menos.

Recém empossado no cargo, ele avalia que essa capacidade de estar aberto às demandas da comunidade, mesclada com atitude e criatividade podem surtir resultados positivos. “Subprefeituras não fazem grandes obras, trabalhamos com um orçamento definido para garantir uma boa zeladoria e, na medida do possível, implantar projetos em parcerias com a comunidade, fazer valer a representatividade do cidadão”, sintetiza.

Advogado e economista, Fabrício Cobra Arbex é filho da também advogada e ex-deputada federal Zulaiê Cobra. Ele, aliás tentou seguir os passos da mãe e se candidatou a uma vaga na Câmara de Deputados pelo PSDB, mas com 27.507 votos não se elegeu.
Ele faz questão de dizer que vai dar continuidade e aprimorar projetos em andamento. Quer, por exemplo, repaginar toda a área de convivência da Praça de Atendimento da Subprefeitura, humanizar e aperfeiçoar a recepção de cada um que vai até lá registrar suas demandas.

Ele acredita que, ao terminar o mandato, vai conseguir olhar para trás e se sentir satisfeito se conseguir não apenas comandar um bom trabalho de zeladoria na região, com eficácia dos investimentos.

“Quero garantir uma boa interlocução com as lideranças locais, os grupos de trabalho, os conselhos”, diz ele, referindo-se ao Conselho de Meio Ambiene, o Conselho Participativo Municipal de Vila Mariana, o grupo da Agenda 2030, além das associações de bairro e outras instituições que atuam pela melhoria da qualidade de vida local.

Por fim, Fabrício considera que é preciso potencializar essa ligação entre a eficácia do poder público e a participação da sociedade civil no governo.

“Teremos alguns desafios como a reforma de calçadas, a manutenção das árvores”, exemplifica. Ele diz que é preciso estar atento a detalhes que podem fazer toda a diferença. “Precisamos, por exemplo, revisar esse acordo com a Enel, concessionária de distribuição de energia, no processo de podas de árvores”, cita.

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