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Natal é tempo de presentear, não de produzir muito lixo

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Uma pesquisa desenvolvida pela Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), mostrou que o brasileiro está se equiparando a consumidores do primeiro mundo no que se refere à produção de resíduos. Em média, cada um produziu, no ano passado mais de um quilo de lixo por dia! Foram 61 milhões de toneladas ao longo de 2010 e, claro, a maior parte deste total é descartado na região Sudeste.

Certamente, a produção cresce ainda mais no fim de ano, quando se compra de tudo: do material de construção para reformar a casa a enfeites natalinos; de roupas para usar nas festas a comida para os encontros familiares; de presentes para amigos a brinquedos para as crianças.

No entanto, há como evitar abusos na produção individual de lixo neste época, sem que as festas percam o brilho. Depois de seguir algumas dicas básicas, o desafio de manter (ou, por que não, reduzir) o lixo disponibilizado para o coletor pode ser vencido.

A primeira preocupação deve ser com a quantidade de embalagens. Para a comida, uma alternativa é a compra de alimentos a granel, especialmente válida para grãos e frutas secas. Ajuda também procurar escolher sempre embalagens retornáveis ou que contenham quantidade ou peso maior e optar por usar copos, pratos e talheres não descartáveis. Por outro lado, fazer um planejamento do número de pessoas que participarão dos encontros evita o desperdício de alimentos, outro grande desafio nacional.

Reutilizar embalagens antigas ou transformar caixas na hora de presentear é uma dica valiosa na redução do lixo. Dá para abusar da criatividade, fazendo um mosaico com diferentes papéis usados, por exemplo, forrando uma delas. Ao mesmo tempo, preservar as embalagens dos produtos que receber é uma medida inteligente: este material pode ser reaproveitado no futuro.

Saudável ainda é a prática de fazer com que as crianças “troquem” cada artigo recebido por uma doação. Ou seja, escolham no armário um item que já não aproveitam mais para que faça a alegria de outro menino ou menina. Claro que só vale doar o que está em bom estado, funcionando. Várias entidades aceitam livros, roupas e brinquedos para entrega a famílias carentes ou para venda em bazares beneficentes. Há hospitais e creches públicos que aceitam artigos para ampliar bibliotecas e brinquedotecas.

É, enfim, uma ótima época para praticar o consumo consciente, um grande exercício em busca da sustentabilidade. Mais importante do que se preocupar em encaminhar materiais recicláveis para a coleta seletiva é evitar o descarte. Como? Reduzindo a quantidade comprada e reaproveitando materiais.

Um exemplo simples está nos enfeites de época. Por que comprar mais e mais luzes todos os anos? Por que trocar a árvore artificial a cada Natal? Boa parte acaba no lixo.

Na hora de fazer compras, o impulso deve ser contido. Um novo celular só deve ser comprado se o antigo quebrou, não somente porque um novo modelo agrada. Vale ressaltar que, além de gerar lixo, a intensa produção industrial demanda matéria-prima, uso de energia e água.

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